A “dança do dragão”…
“A China está interessada em reforçar a aquisição de dívida soberana portuguesa. Para Portugal, é uma ajuda importante para aliviar a pressão dos mercados internacionais, para a China é uma forma de assegurar boas relações com um país da Europa.” link
A componente estratégica da actividade económica e financeira dos chineses é impressionante e meticulosa.
Aportaram à Grécia no sentido de ajudar a resolver os problemas financeiros e decidiram investir nas infra-estruturas portuárias [Pireu], na construção naval e no comércio marítimo para melhor [mais facilmente] chegar à Europa. É, como já foi dito, ”a nova rota da seda”...
Em Portugal, em relação à ajuda financeira proposta [aquisição dos títulos da divida pública], desconhecem-se as contrapartidas. Todavia, não devem andar longe do reforço das pontes comerciais entre a Europa e África [onde a China já se encontra em força].
De qualquer modo, para Portugal a intervenção da China traz uma diversificação [alargamento da oferta] dos caminhos de acesso aos mercados, dificultando a concertação de manobras especulativas e, havendo concorrentes, criam-se expectativas de melhores juros para as emissões de obrigações a longo prazo. Ficaremos – será o nosso objectivo - menos dependentes de Wall Street e das agências de rating…
Registada a vontade política da República da China em intervir nos mercados – e sabendo como é difícil negociar com os chineses - resta-nos aguardar que os acordos económico-financeiros a desenvolver sejam favoráveis a ambas as partes.
A componente estratégica da actividade económica e financeira dos chineses é impressionante e meticulosa.
Aportaram à Grécia no sentido de ajudar a resolver os problemas financeiros e decidiram investir nas infra-estruturas portuárias [Pireu], na construção naval e no comércio marítimo para melhor [mais facilmente] chegar à Europa. É, como já foi dito, ”a nova rota da seda”...
Em Portugal, em relação à ajuda financeira proposta [aquisição dos títulos da divida pública], desconhecem-se as contrapartidas. Todavia, não devem andar longe do reforço das pontes comerciais entre a Europa e África [onde a China já se encontra em força].
De qualquer modo, para Portugal a intervenção da China traz uma diversificação [alargamento da oferta] dos caminhos de acesso aos mercados, dificultando a concertação de manobras especulativas e, havendo concorrentes, criam-se expectativas de melhores juros para as emissões de obrigações a longo prazo. Ficaremos – será o nosso objectivo - menos dependentes de Wall Street e das agências de rating…
Registada a vontade política da República da China em intervir nos mercados – e sabendo como é difícil negociar com os chineses - resta-nos aguardar que os acordos económico-financeiros a desenvolver sejam favoráveis a ambas as partes.
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