Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
Segundo a notícia do jornal italiano "La Reppublica" ... ficaríamos convictos que se tratam de pequenos óbolos!
Só numa das contas geridas pelo Instituto de Obras Religiosas [offshore do Vaticano] foram detectadas [em 2 anos], pelas autoridades italianas carregues da investigação, movimentações suspeitas da ordem dos 180 milhões de euros...
Caso o dinheiro seja confiscado, por ordem da investigação, não será coisa que não se resolva com a intensificação dos peditórios, uma oportuna bula de mais um Ano Santo, um Jubileu, prebendas de prelaturas ...