Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
Segundo a notícia do jornal italiano "La Reppublica" ... ficaríamos convictos que se tratam de pequenos óbolos!
Só numa das contas geridas pelo Instituto de Obras Religiosas [offshore do Vaticano] foram detectadas [em 2 anos], pelas autoridades italianas carregues da investigação, movimentações suspeitas da ordem dos 180 milhões de euros...
Caso o dinheiro seja confiscado, por ordem da investigação, não será coisa que não se resolva com a intensificação dos peditórios, uma oportuna bula de mais um Ano Santo, um Jubileu, prebendas de prelaturas ...