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A lacónica nota de imprensa emitida pelo gabinete de imprensa do PCP afirmando que a atribuição do Prémio Nobel da Paz ao dissidente chinês LiuXiaobo “é, na linha da atribuição do Prémio Nobel da Paz de 2009 ao Presidente dos EUA, Barack Obama, mais um golpe na credibilidade de um galardão que deveria contribuir para a afirmação dos valores da paz, da solidariedade e da amizade entre os povos”, mostra as dificuldades que - finda a época do "mundo bipolar" - este partido tem em lidar com as diferentes ocorrências da situação internacional.

A inusitada confusão entre "pressões económicas e políticas dos EUA à República Popular da China” e a atribuição do Prémio, mostra uma insustentável desvalorização [uma volúvel insinuação de dependência] dos membros que integram o Comité Nobel norueguês, nomeado pelo Parlamento, onde pontifica uma ampla representação do Partido do Trabalho [social-democrata].
A independência política [e económica, sublinhe-se] da Noruega quer em relação aos EUA, quer em realção à UE, é internacionalmente conhecida.

Se o intuito foi levantar ondas artificiais mais valia o PCP abster-se de comentários.