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A mostrar mensagens de setembro, 2015

Coimbra - Jantar do 105.º aniversário do 5 de Outubro

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Coimbra Comemora o 105º Aniversário da República em 5 de Outubro de 2015 Republicanas/Republicanos O Núcleo de Coimbra do Movimento Republicano 5 de Outubro, fiel aos seus princípios constituintes, vai comemorar o 105º Aniversário da Implantação da República. Este ano o 5 de Outubro é numa segunda-feira, dia seguinte às importantes eleições para a Assembleia da República. Ainda não é Feriado Nacional o que, como é nossa renovada pretensão, deverá acontecer de novo em 2016. O Jantar Evocativo decorrerá em Coimbra, pelas 20h00, no Restaurante do Café A Brasileira/1º andar, na Rua Ferreira Borges, local de tantas memórias de resistência, durante a longa noite do “estado novo”, que separou a I da II República. Haverá intervenções políticas no decurso do jantar. O seu preço é de €15,00, tudo incluído. As inscrições são bem-vindas desde já e até ao limite do dia 1 de Outubro pf para anabela8@hotmail.com NP – Na inscrição queira indicar se pretende Bacalhau à Brasileira ou Lomb

Notas soltas: setembro/2015

  Guiné-Bissau – A excisão [mutilação sexual feminina] foi abolida pelo Parlamento em 2011. O tribalismo criou um movimento que, alheio à dor e às consequências, pretende a revogação da lei que pune o crime. Em nome da tradição e de Maomé. Afeganistão – No país onde, em maio, uma mulher acusada falsamente de ter queimado o Corão, foi espancada até à morte por uma multidão em euforia pia, o chicoteamento de mulheres acusadas de adultério continua a ser o mais popular divertimento público. União Europeia – Ameaçada de desintegração pela falta de coesão, tornou-se refém de nacionalismos, irrelevante na cena internacional e prestes a sucumbir entre a vergonha da incúria perante a tragédia dos imigrantes e a submersão por uma cultura alheia. Filipinas – O único Estado do mundo, além do Vaticano, que não legalizou o divórcio, força os casais com casamentos falhados a continuar juntos ou a pedir a anulação, um processo caro e demorado que muitos não podem pagar. Migrações

A verdadeira está em Londres

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A que falta, no templo de Erecteion, está num museu britânico

Para memória futura

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A água e o ensurdecedor silêncio de Cavaco e Passos Coelho

O transvase do rio Tejo-Segura , que opõe Múrcia ao sudeste espanhol [Castilla- La Mancha], conhecido por «guerra da água», já está nos tribunais… de Espanha. Em Portugal, o silêncio pérfido, com as oposições a dormir, continua. Acordaremos, talvez, com o rio Tejo seco.

Catalunha – Uma visão politicamente incorreta

A vitória dos independentistas, com a maioria dos mandatos e a minoria dos votos, dilacera-a. Os demónio nacionalistas vivem para destruir Espanha e arruinar a Europa. As secessões, tal como os impostos não são referendáveis mas metade dos espanhóis da Catalunha querem deixar de o ser contra a outra metade que o pretende. Quando uma região, com dimensão, história e língua, pretende ser um novo País, tem de contar com a vontade dos que, não sendo catalães e lhe respeitam a cultura, também têm uma palavra a dizer. O problema da Catalunha não é apenas seu, é um problema espanhol e europeu em cuja decisão não foram consultados. A uma escala mais dramática repete-se a crispação de ‘Canas de Senhorim a Concelho’. Neste caso foi a sensatez de Jorge Sampaio que venceu a vontade popular e o populismo ignaro de Durão Barroso. Há na alegria esfusiante dos que ontem afirmaram ter ganhado um pronúncio de futuro cada vez mais sombrio para todos os catalães, Espanha e Europa. As tragédias c

Efeitos de falsos ‘afectos’…

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A Coligação de Direita descobre - em plena campanha eleityoral - que há, na política, lugar para ‘afectos’ link . Raramente se consegue chocar de frente com tamanha hipocrisia.  Depois de ter classificado os portugueses como uns vagabundos perdulários ambiciosos por viver acima das suas possibilidades; depois de lhe ter aplicado uma receita implacável de empobrecimento; depois de os ter fustigado com conselhos de que deviam abandonar a ‘zona de conforto’ e procurar refúgio no exterior; depois de ter extorquido dos parcos rendimentos familiares uma fatia importante dos proventos sob um ‘enorme’ aumento de impostos; depois de ter provocado à volta de uma ‘cura de austeridade’ o encerramento de dezenas milhares de empresas; depois de ter lançado centenas de milhares de cidadãos no desemprego; depois da gabarolice sobre a recuperação da economia confundindo-a com o banquete que proporcionou ao sistema financeiro; depois, só depois, chega um hipócrita rebate de consciência.

Deus e o Diabo em Meca

Dizem os crentes que Deus está em toda a parte e é de crer que o seu reverso, o Diabo, também. Se não existisse turismo religioso e o entusiamo das multidões por maratonas pias, Meca, Medina, Jerusalém, Lourdes ou Fátima tornar-se-iam destinos sem sentido. O Islão, cópia grosseira do cristianismo com laivos de judaísmo, tem no primarismo dos cinco pilares a sedução da facilidade e no extremismo dos princípios a atração fatal dos carentes de emoções fortes. O facto de Maomé, analfabeto e amoral, ter sido o último profeta não permite ao Corão a atualização que o torne compatível com a democracia. Permanece assim um código de poder dos homens sobre as mulheres e dos que melhor o recitam sobre os outros. Com dois milhões de peregrinos, ansiosos por apedrejarem o Diabo, na luta em que este sai sempre incólume os amigos do Misericordioso saem a perder. Há 25 anos foram 1426 os mortos, a maioria por asfixia, agora, com números ainda provisórios, já foram contabilizados 769 e 850 feridos

A coeducação e o Islão

Durante a ditadura salazarista a coeducação era a exceção onde os professores do sexo masculino não podiam dar aulas no ensino primário. Não era problema para os homens que, sendo escassos, tinham prioridade nas escolas masculinas, era mimetismo religioso a circular das igrejas para as escolas públicas e privadas, estas da Igreja. A coeducação foi uma conquista civilizacional que juntou nas mesmas escolas crianças, adolescentes e adultos com a clara discordância do clero, por natureza misógino. Foi com incómodo, pois, que me apercebi da programada integração de refugiados no concelho de Penela onde, "A coordenadora do projecto admite que o processo seja relativamente lento – por exemplo, no início, as aulas de português serão dadas aos homens e às mulheres em grupos separados. Ela diz esperar, no entanto, que "dentro de poucos meses" consiga juntá-los na mesma sala. Para isso, contribuirão, acredita, o exemplo de outros elementos da equipa, como a intérprete, tunisin

Os refugiados e a laicidade

Há quem confunda o dever de socorrer refugiados com a obrigação de permitir práticas criminosas ou o proselitismo que apele à violência, ao racismo e à xenofobia. É mais difícil para o Papa aceitar a demência racista do crente húngaro Viktor Orbán do que para um ateu humanista aliar-se a Francisco na luta contra a pobreza e as alterações climáticas. Quem não sente asco por quem manda a polícia e o exército disparar contra refugiados, a lembrar a Hungria que, em 1944, já com a derrota nazi no horizonte, ainda deportou  800 mil judeus para as câmaras de gás? Uma coisa é o respeito pelos direitos humanos e as convenções internacionais e outra, bem diferente, é o regime de favor de que as religiões gozam em relação aos partidos políticos e outras associações. Só a subserviência de políticos sem dignidade e estatura pôde consentir às religiões privilégios abusivos e que, em nome da sua crença, possam defender a morte aos infiéis [crentes da concorrência], a pedofilia [casamentos aos nov

Menti, menti sempre... até 4 de outubro, pelomenos

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Dito... por um fascista

«A coisa mais importante é que não deve haver um imperialismo moral. (…) A Hungria deve ter o direito de controlar o impacto de uma migração em massa.» (Viktor Orbán, PM da Hungria sobre a resposta a dar aos refugiados)

Marcelo e Cavaco

Não faço a ofensa de comparar Marcelo a Cavaco Silva. Separam-no muitas centenas de livros, a abissal distância cultural e a conduta nos negócios privados mas, dito isto, há semelhanças inquietantes de quem se perfila como candidato presidencial. Marcelo não nos envergonharia como PR mas é ainda mais perigoso. Marcelo Rebelo de Sousa ao criticar, na passada sexta-feira, o líder socialista, António Costa, por recusar “acordos de regime” e rejeitar viabilizar o Orçamento de Estado (OE) para 2016, em caso de vitória da coligação PSD/CDS, foi grosseiro na linguagem, ao dizer que António Costa  é como um ‘menino’ que só vai a jogo se souber que ganha, e subserviente a Passos Coelho  a quem já presta vassalagem apesar da enorme distância intelectual e ética que os separa. Marcelo Rebelo de Sousa foi um dos artífices da unção de Cavaco como líder do PSD, no congresso da Figueira da Foz, que o elevou, para desgraça, aos mais altos cargos do Estado. Foi também ele que, a convite do ex-

A Catalunha e o desejo independentista

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Os apelos tribais parecem estar geneticamente inseridos no ADN dos povos civilizados e na demência separatista que percorre a Europa. Helmut Kohl, um grande estadista cujo maior erro foi o apoio a João Paulo II, um papa medíocre e reacionário, cometendo o erro clamoroso de apoiar a divisão da Jugoslávia e provocando uma tragédia para a qual arrastou a Europa. O reconhecimento da Eslovénia e a seguir da Croácia, satisfez os apetites papais sobre duas regiões católicas de passado sombrio na guerra de 1939/45. Depois foi ver o castelo de cartas a desmoronar-se entre banhos de sangue e crimes de guerra. Aberta a caixa de Pandora, a Europa tem hoje, depois de sacrificada a Sérvia, um Estado falhado no Kosovo, entreposto de droga e terrorismo. Na Ucrânia, onde nasceu a Rússia na catedral de Kiev, a Nato quis colocar bases ofensivas e provocou uma situação que a Europa não consegue gerir. Agora é a Catalunha que quer separar-se de Espanha quando a Europa treme por não ter sabido unir-

Fotos que ganham atualidade

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Em nome do BPN, do PSD e do Espírito Santo. Ámen. Dias Luureiro, indicando o futuro.

«Pureza cristã»

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Viktor Orbán manda disparar em nome do nazismo e partir apenas as pernas em nome da fé.

De pequenino é que se torce o pepino

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Terrorismo eleitoral e a pitonisa da Rua de Santana à Lapa

A revisão de notação oriunda da Standard & Poor’s e fundamentalmente os comentários que lhe estão anexos, foram mais um contributo bélico para a guerra eleitoral em curso. Foi uma revisão avulsa e sem que qualquer indicador o justificasse. Disse-me a pitonisa da Rua de Santana à Lapa que, antes das eleições, o lixo tóxico que recentemente passou a lixo doméstico, passará ainda a ser um resíduo inofensivo. Com os portugueses esquecidos de que foi neste Governo que a dívida soberana desceu vários níveis e que, apesar das privatizações e do assalto às pensões e vencimentos, não deixou de crescer, qualquer boa notícia, mesmo paga, é bem vinda. Para quem não acredita em bruxas, peço aos leitores que registem a previsão da pitonisa da Rua de S. Caetano.

Eleições gregas

Por e-pá  Está mais do que visto e provado que os resgates estão concebidos para falhar. As recentes eleições revelam isso mesmo. Sucessivamente, desde 2010, o PASOK, a Nova Democracia falharam e agora com o Syriza, não está excluída possibilidade de voltar a acontecer o mesmo. Embora o Syrisa não esteja envolvido nos esquemas de corrupção como os partidos que tradicional (dinasticamente) têm governado a Grécia depois do fim da ditadura militar, é pertinente conceber que o problema grego não se limita a combater a corrupção. Tão importante como isso serão os privilégios (alguns constitucionais) da Igreja Ortodoxa, dos Bancos e dos armadores. Todavia, Bruxelas, e mais concretamente Berlim, nunca questionarão de livre vontade o modelo que autoritariamente impõem. Este deve ser considerado 'infalível' e, convém recordar, sem alternativa. Se esta nova tentativa falhar (como parece existirem grandes possibilidades já que a receita é velha embora mais severa) resta tentar

Grécia – eleições

São 18H15, hora de Lisboa, o Syriza está à espera de celebrar mais uma vitória, não por mérito próprio ou porque as promessas tivessem sido cumpridas, apenas porque a direita grega, igual à portuguesa, mentiu e acusou os outros partidos da responsabilidade  que lhe cabe e esqueceu que a dívida é impagável, quando todos sabemos que o 3.º resgate foi apenas a forma de adiar o problema à espera de ajudar a direita ibérica e a grega, esta sem resultar, nos próximos atos eleitorais. O problema grego, digo, português, digo, europeu, regressará em breve. A humilhação do povo grego, que tanto fez exultar o Governo, a maioria e o PR portugueses, foi um ato gratuito e inútil que complicou a solução do problema europeu.

Factos & documentos

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O processo de corrupção em que Marco António é arguido também vai prescrever?

Sobre a notação da Standard & Poor’s …

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Se acaso necessitássemos de uma prova como a democracia está a ser destruída pelas teorias globalizantes a recente notação financeira da Standard & Poor’s (S&P) seria tremendamente esclarecedora. Claro que esta revisão de rating vai ser explorada pelos círculos governamentais. Como se o aparente bónus que o sistema financeiro orquestrou, e resolveu anunciar neste momento, tivesse reflexos directos e imediatos nos bolsos e na qualidade de vida dos cidadãos. É a clássica atitude ‘patrioteira’ que a Direita tanto gosta e que proporciona ocultar os seus reais desígnios, onde a servidão (exploração) continua a persistir. Independentemente da análise da ‘oportunidade’ desta revisão (em plena campanha eleitoral) protagonizada pela citada ‘agência de rating’ o conteúdo da análise que lhe está subjacente, e a fundamenta, é espantoso pela ausência de vergonha. Quando se afirma esperar que exista “ … uma ampla continuidade das políticas, independentemente dos resultados das elei

A Espanha e a água portuguesa

A secretaria de Estado da Propaganda, com sede em Belém, aos costumes diz nada e, enquanto o Governo continua a campanha de intoxicação da opinião pública, todos descuram o gravíssimo problema da água que a Espanha gere sem respeito pelos interesses portugueses que ninguém defende. Quem nos defende desta ameaça ?

Momento zen de quarta_16_09_2015-09-16

Julgava-se que o Papa Francisco tinha feito o milagre de afastar o beato João César das Neves (JCN) da exegese bíblica e das homilias contra o divórcio, a IVG e a sexualidade alheia à prossecução da espécie. No púlpito do DN passou a perorar sobre economia, disciplina que rege na madraça romana de Palma de Cima, defendendo aí este Governo com a mesma fé com que acredita em Fátima e nos dogmas da Igreja romana. A acidez do silêncio pio doía-lhe mais do que o cilício e a abstinência do proselitismo já o consumia. É de crer errasse os mistérios do terço e tropeçasse nas orações para sentir mais necessidade de falar da sua Igreja do que a de defender Passos Coelho. Na última homilia  ‘ O sínodo e a balbúrdia ’, JCN fala do Sínodo dos Bispos de Roma e do seu pavor pela influência do mundo profano nessa assembleia porque “muita gente de fora tenta influenciar uma doutrina que não segue, aceita ou sequer respeita, mas que não se coíbe de tentar mudar”. JCN pergunta “Como  deve um católico

Não acusem injustamente Cavaco Silva e Passos Coelho

Compreende-se a frustração, o desespero e a raiva de quem perdeu as poupanças de uma vida ou as economias da emigração sofrida, mas é injusto responsabilizar o ex-professor de economia, Cavaco Silva, e o aprendiz Passos Coelho por investimentos realizados no grupo GES/BES. Ambos são responsáveis por muitas desgraças mas não por esta. Para lhes atribuírem a credibilidade que nem os mais indefetíveis deste Governo e desta maioria lhes atribuem, usaram a afirmação de Cavaco, em Seul, na Coreia do Sul, em 21 de julho de 2014, a garantir a solidez do BES, “dado que as folgas de capital são mais do que suficientes para cobrir a exposição que o banco tem à parte não financeira, mesmo na situação mais adversa”, afirmação reiterada por Passos Coelho. Não é defensável que alguém, salvo por sectarismo partidário, confiasse mais neles do que em Ricardo Salgado, anfitrião dos casais Cavaco Silva, Marcelo e Durão Barroso na preparação da primeira candidatura de Cavaco a PR. Ninguém confia mais n

Ateísmo, religiões e liberdade

O ateísmo, ao contrário das religiões, não cria pessoas boas ou más, enquanto as últimas moldam  o seu carácter e as levam a praticar atos da mais sublime bondade ou da mais degradante abjeção. O Estado Islâmico assassina e tortura segundo a vontade de um ser imaginário, tal como outrora o fez o cristianismo das Cruzadas, da Evangelização e da Inquisição e, ainda hoje, o faz o sionismo judaico. Há crentes e ateus entre os maiores criminosos da História recente. Dos primeiros, sem necessidade de recorrer ao fascismo islâmico, destacam-se Mussolini, Franco, Pinochet, Videla, Somoza e o padre Tiso, sendo Hitler designado por crente ou ateu, conforme as conveniências. Nos ateus sobressaem Estaline, Enver Hoxha, Ceauşescu, Mao, Pol Pot e Kim Il-sung. Estão bem uns para os outros. O ateísmo dos democratas tem na Declaração Universal dos Direitos Humanos o padrão para definir a bondade do ateísmo e da crença de cada um. São correligionários os que a respeitam e adversários os que a rene

Procissão da Sra da Pena-Vila Real

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Quanto maior é a fé maiores são os andores e mais perigosos se tornam.  Uma pessoa morreu e três ficaram feridas este domingo na sequência da queda de um andor (foto) na romaria da Senhora da Pena, em Mouçós, concelho de Vila Real.

O Governo e o Banco de Portugal

Esta coligação e este Governo somam à incompetência a cobardia. Garantiram primeiro que a solução inventada para o BES não custaria um cêntimo aos contribuintes e, depois de verificarem o buraco que criaram, impuseram ao governador do Banco de Portugal, o regulador que devia ser árbitro, o ónus da venda do Novo Banco. O Governo, ao reconduzir o governador do BP, pela primeira vez sem aval da oposição, como era tradição, minou-lhe a independência e deixou que a suspeição o atingisse. Não bastando a demolidora suspeita que deixou sobre a independência de tão decisivo cargo, impôs-lhe o ónus do fracasso e, para se poupar ao juízo dos portugueses, é de crer que também lhe sida o Governo a impor o adiamento da venda depois das eleições . Por sua vez, o PR, que transformou Belém em secretaria de Estado da Propaganda deste Governo e desta maioria, adiou a sessão solene de Abertura do ano judicial para depois das eleições, mais de um mês decorrido sobre o início oficial. Não há falta de

Imagem de campanha eleitoral

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Porque sou ateu

Sou ateu porque não há a mais leve suspeita nem o menor indício de que Deus exista ou tenha feito alguma vez prova de vida. Sou ateu porque duvido das afirmações sem provas e das palavras criadas e decifradas pelos que vivem à custa de um ser imaginário e fanatizam crianças desde o nascimento; porque confio na igualdade dos géneros e repudio a herança misógina herdada das tribos patriarcais que criaram Deus como explicação por defeito de todas as dúvidas e medos que os habitavam; porque repudio a explicação contraditória de um ser inventado que, sendo omnipotente não consegue, sequer, parar o sangue derramado em seu nome. Ser ateu é a opção filosófica de quem se assume responsável pelos seus atos e forma de viver, de quem respeita a vida – a sua e a dos outros –, de quem cultiva a razão e confia na ciência para elaborar modelos de racionalidade, sem necessidade de recorrer a um ser hipotético ou à esperança de outra vida para além da morte. Ser ateu é descrer de verdades únicas e

Imolação ao Senhor Bom Jesus de Braga…

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“ Passos Coelho disposto a criar subscrição pública para ajudar lesados do BES a ir a tribunal… “ link Afirmação do cabecilha da coligação de Direita ‘PàF’, na campanha eleitoral, ontem, no mercado de Braga. Bem, quem ouviu esta jactância ficou com a impressão de que a ‘solução’ do caso BES/GES foi obra do acaso. O Governo nada tem a ver com o assunto.  O Governo integra o ‘fundo de resolução’, fez um 'conselho de ministros fantasma’ para o activar e enjeita, agora, todas as responsabilidades. Perante os fracassos da regulação do sector financeiro o Governo refugia-se na capacidade desses reguladores arranjarem soluções regeneradoras como se o âmbito, a competência e as funcionalidades da regulação fosse fruto de ‘geração espontânea’ dos próprios reguladores. Isto é, colocou o País como um modelo acabado de ‘liberalismo selvagem’. Uma outra vertente: Sempre que o assunto BES vem à baila é certo e sabido que, de imediato, é trazido à colação o ‘escândalo BPN’ convenie

França - Cerimónia de condecoração

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O que é a mentira?

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Passos sobre BES: «Não é dinheiro dos contribuintes» «nem um cêntimo»

A FRASE

«E, por favor – perdoe-se-me o atrevimento –, não venham com o exemplo idealizado da Sagrada Família de Nazaré, com um pai putativo, uma mãe virgem e um filho único». (Anselmo Borges, padre e professor de Filosofia, hoje, no DN, “Teólogos e recasados”)

O Governo e os trabalhadores

Não percebi ainda o que poderá ter levado este Governo, para além da sanha neoliberal, a deixar desprotegidos os trabalhadores. Só a triste postura do último secretário-geral da UGT, apostado decerto na liquidação da central sindical, preferindo a desonra à defesa do cada vez menor número de associados, me deixa mais perplexo. Esqueçamos a cumplicidade do Sr. Carlos Silva com o patronato e pensemos apenas na desvairada ofensiva deste governo, desta maioria e do seu notário, em Belém, contra os direitos dos trabalhadores e na displicência com que os entregaram aos humores das entidades patronais e aos baldões da sorte. Deixo o testemunho pessoal numa multinacional que pediu aos trabalhadores sugestões para melhorar as condições laborais. Fui eleito líder do grupo que estudou o plano de reformas já existente e deu contributos para a sua melhoria. A empresa assumiu todos os custos para consulta de técnicos de seguros, mediadores e seguradoras para a eventual transferência dos seguros

A Europa, a laicidade e os imigrantes

A Europa, sob pena de renegar os valores, cultura e civilização que a definem, não pode deixar de socorrer e tentar integrar as multidões que fogem de países falhados, Estados terroristas e regiões que o tribalismo e a demência dominam. A Europa, tantas vezes responsável por agressões devastadoras, cujas consequências ora a confrontam, não pode renunciar ao dever de solidariedade para com os acossados, não por expiação de culpas mas por imperativo ético. Nunca a metáfora da bicicleta, caindo quando para, foi tão certeira como aplicada à UE, que não soube ou não quis federar as nações que a compõem com o aprofundamento da política comum, nas suas vertentes económica, social, fiscal, militar e diplomática, para quem, como eu, acredita num projeto europeu. Mal dos europeus se o medo os paralisa e preferem abandonar os náufragos a assumir o risco de salvar um terrorista, mas, pior ainda, se descuram o perigo que a exigência ética comporta, se não souberem distinguir os crentes, que p

A nudez de Marcelo e a vacuidade de Joana Amaral Dias

- Marcelo foi à Festa do Avante onde já fora, segundo disse, pelo menos uma dezena de vezes. Ir à Festa do Avante é sinal de bom gosto e de cultura para qualquer cidadão e, no caso dos comunistas, acrescido do ato litúrgico de afirmação partidária. A presença de Marcelo, cuja assiduidade anterior é tão duvidosa como a célebre ementa de Vichyssoise que lhe custou a liderança do PSD e a Portugal o governo que participou  na criminosa invasão do Iraque, revelou apenas oportunismo político do candidato a PR. Marcelo, em questões de honestidade, anda nu. A intenção ficou mais nua ao ignorar o pedido, bem visível, “Amigo, não te esqueças de levar o tabuleiro, s.f.f.” no ‘self-service’ atrás do Palco 25 de Abril, onde jantou, como revelou no DN o militante comunista e jornalista Pedro Tadeu. Marcelo, depois do ‘show’, deixou o tabuleiro para um comunista levar. Sob o manto opaco da encenação a nudez forte da propaganda. - Joana Amaral Dias despiu-se, com fins eleitoralistas, para a capa

O edil de Sernancelhe e a falta de ética republicana

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A ditadura salazarista aboliu a lei do banimento que abrangia os descendentes dos reis de Portugal, incluindo os descendentes da adúltera mulher de D. João VI e do seu filho predileto, o traidor D. Miguel, que foi coagido a renunciar ao trono de Portugal, quando existia, depois de ter lançado o país num banho de sangue para restaurar o absolutismo. Foi ainda o ditadura fascista que concedeu ao Sr. Duarte Nuno, um cidadão austríaco, a nacionalidade portuguesa, cidadão reconhecido pelos monárquicos legitimistas e pela Junta Central do Integralismo Lusitano, como Duque de Bragança e legítimo herdeiro da Coroa portuguesa, em 1920. Ao filho, nascido na Suíça, foi inventado o nascimento na embaixada portuguesa como se ali houvesse algum parteiro. Chama-se Duarte Pio e usa o pseudónimo de  Príncipe Real de Portugal e Rei de Portugal e, à falta de título académico, usa o pendericalho de ‘D. = Dom’ nas sua deambulações pias pelo país sem trono. O contubérnio entre Igreja católica e mona

Num governo perto de si

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Acompanhante de luxo de Barroso, Santana Lopes e Passos Coelho

A FRASE

«Abater os terroristas é uma obrigação moral igual à de receber os refugiados» (Ferreira Fernandes, hoje, DN, sobre o abate pela RAF de dois cidadãos britânicos, combatentes do Estado Islâmico, com cadastro terrorista no Reino Unido)

Prémio Champalimaud da Visão e Cavaco Silva

O prémio vai ser entregue esta tarde na presença de Cavaco Silva o homem mais sério de Portugal, que exige que nasça duas vezes alguém que possa ser mais sério do que ele, apesar do nebuloso negócio de ações da SLN/BPN, da brumosa permuta de vivendas e da insólita intriga das escutas nascida na sua Casa Civil de conluio com uma referência   ética do jornalismo e da política, José Manuel Fernandes. O catedrático de Literatura pela Universidade de Goa é um homem singular. A presença na entrega do prémio sobre a visão, e não sobre a cegueira, afigura-se tão insólita como a aceitação da cátedra de Literatura, bem diversa da presidência da Comissão de Honra da Canonização de Nuno Álvares Pereira, desonra que a  Igreja católica impôs ao herói de Aljubarrota com um milagre pífio a interromper-lhe a defunção. O anúncio da sua presença num prémio sobre a visão, trouxe-me à memória o notável romance de Saramago, Ensaio Sobre a Cegueira, surpreendendo-me que a mulher do médico não o tenha ref

Donald Trump (DT)

DT não é apenas o mais popular dos candidatos republicanos à presidência dos EUA, é o que melhor interpreta a América profunda, orgulhosa da sua resistência às vacinas, à segurança social e à obrigatoriedade escolar. DT conhece a alma dos seus eleitores, que abominam os transtornos que a emancipação feminina trouxe à tranquilidade do lar, os perigos da ciência para a salvação da alma e o desastre da proibição das armas para a segurança pessoal. DDT, digo, DT sabe que o criacionismo é a verdade revelada, que o Sol gira à volta da Terra, que a cultura é inimiga da paz social e da harmonia universal. A exótica teoria da evolução das espécies contraria a verdade revelada num país que acredita em Deus e nas notas de 1 dólar. DT reúne em si a cultura e sentido de Estado de Cavaco Silva, a competência de Passos Coelho e a sofisticação urbana de Alberto João Jardim e é, nos EUA, o intérprete do paradigma lusitano. Lá, como cá, os valores de Deus, Pátria e Família voltaram a estar  em a

O PR e a cerimónia solene da abertura do ano judicial

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A abertura solene do ano judicial é quando convier à direita. 

A Covilhã e os seus esbirros – Crónica

O tenente Gaspar andou arredio do Café Montalto depois de lhe aparecer o capitão Borda d’Água com quem servira, como sargento, no Estado português da Índia. O capitão, humilhado e perseguido, revoltara-se contra a suspensão que lhe coubera por ter sido apanhado na primeira parcela do império a desmoronar-se. O general Vassalo e Silva, demitido, assumiu com honra a rendição e a desobediência às ordens de um louco que exigia a imolação – Salazar; o brigadeiro Leitão, igualmente demitido, lamuriava-se que o general fora culpado; o capitão Borda d’Água ressentiu-se da suspensão e, enquanto cumpria a pena, juntou-se à oposição. Fazia gala em ser visto com o Dr. Raposo de Moura que era a referência. Foi nessa altura que o tenente Gaspar, ou rapaz Gaspar, como era tratado na ausência, se perfilou e lhe fez a continência, à entrada do Café. Ao responder ao cumprimento perguntou-lhe como é que um tipo tão burro tinha chegado a tenente, assim mesmo, por estas palavras, ditas à frente dos da opos

A abertura solene do ano judicial e o PR

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A abertura solene é quando um presidente quiser. A lei marcou o dia 1 de setembro mas a cerimónia não tem data obrigatória. A proteção a esta maioria e a este Governo levou o seu colaborador a protelar a data para depois das eleições, na tentativa conseguida de evitar que o presidente do STJ e a bastonária da Ordem dos Advogados denunciassem o caos a que este Governo conduziu a administração da Justiça. O chefe de gabinete do presidente do STJ, perante tão insólita decisão, ainda pretendeu proteger o PR, tendo declarado à Lusa que «a cerimónia de abertura do ano judicial, que estaria prevista para dia 16, tinha sido adiada para “data a designar” por motivos de agenda do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva». Este, com a cultura democrática do anterior regime, indiferente à dignidade que o cargo exige, veio desmentir a piedosa desculpa do STJ, afirmando: “Cabendo ao Presidente da República marcar a data da abertura solene e perante a proximidade da campanha para as eleiçõe

A profilaxia inútil não evita a terapêutica

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Portugal e o futuro dos portugueses

Por mais campanhas de intoxicação que esta direita fomente, por mais ruído que os seus sicários introduzam na próxima campanha eleitoral, não poderá disfarçar o fracasso de um governo incompetente que vendeu todos os anéis e ainda nos quer arrancar os dedos. A herança que deixa é bem pior do que a herdada e a subserviência foi a forma de lidar com os países mais poderosos da União Europeia. O governo que juntou alguns académicos ilustres, politicamente néscios, com políticos formados nas madraças juvenis, rudimentarmente ilustrados e intrinsecamente apátridas, teve como desígnio a vingança contra o 25 de Abril e a aversão contra a democracia que permitiu o poder aos que, antes, assaltaram o PSD e sabiam poder contar com o conluio do CDS. A eliminação dos feriados, 5 de Outubro e 1 de Dezembro, foi um sinal da luta contra os trabalhadores e a marca de quem ignorou a História e quis apagar a identidade coletiva. Há no julgamento que os portugueses irão fazer em 4 de outubro, do G

As Frases

- “É fundamental explicar a história e o significado dos templos de Palmira. Quem quer que tenha visto Palmira guarda para sempre a recordação de uma cidade  que carrega a dignidade de todo o povo sírio e encarna as mais altas aspirações da humanidade” (Irina Bokova, diretora-geral da UNESCO, sobre a destruição de Palmira pelo Estado Islâmico) - “Aquilo que digo é aquilo que sempre disse – e que tive oportunidade de dizer na comissão de inquérito ao BES: que os contribuintes não serão chamados a cobrir qualquer prejuízo com este processo”. (Mentira de Maria Luís Albuquerque, ministra das Finanças, sobre a venda do Novo Banco)

Vão maus os tempos

Nem o relevante silêncio de Cavaco Silva ajuda à despoluição do ambiente infecto que se respira. Não faltam vuvuzelas a este governo, os saprófitas do poder, os avençados e os vírus que infetam as redes sociais ao serviço desta maioria e do PR que a democracia consentiu. O pior governo democrático das últimas quatro décadas foi inepto a defender o interesse do Estado mas eficiente a destruir tudo o que podia numa agenda inquietante que o pior PR ungiu. O que resta é uma herança trágica para cuja gestão não há recursos nem força anímica do povo que assistiu sem efetiva revolta, sem um grito, sem um sobressalto cívico. Tolhido pelo medo, à mercê de quem dispõe das alavancas do poder que transferiu para privados, somos o povo que regressou à depressão cíclica que é seu apanágio histórico.

Dois pesos...

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Por que motivo os factos relativos ao PM em funções são sistematicamente ‘esquecidos’ e os relativos a um ex-PM permanentemente lembrados ou presumidos?