Eleições gregas
Por
e-pá
Está mais do que visto e provado que os resgates estão concebidos para falhar. As recentes eleições revelam isso mesmo.
Sucessivamente, desde 2010, o PASOK, a Nova Democracia falharam e agora com o Syriza, não está excluída possibilidade de voltar a acontecer o mesmo. Embora o Syrisa não esteja envolvido nos esquemas de corrupção como os partidos que tradicional (dinasticamente) têm governado a Grécia depois do fim da ditadura militar, é pertinente conceber que o problema grego não se limita a combater a corrupção.
Tão importante como isso serão os privilégios (alguns constitucionais) da Igreja Ortodoxa, dos Bancos e dos armadores.
Todavia, Bruxelas, e mais concretamente Berlim, nunca questionarão de livre vontade o modelo que autoritariamente impõem. Este deve ser considerado 'infalível' e, convém recordar, sem alternativa.
Se esta nova tentativa falhar (como parece existirem grandes possibilidades já que a receita é velha embora mais severa) resta tentar o 'Aurora Dourada'. Provavelmente será esse o plano oculto do Sr. Schauble – o homem de serviço para o problema grego.
Isto é, se a democracia sucumbir ao serôdio nacionalismo, ao autoritarismo feroz e à permanente repressão, à xenofobia, qualquer plano tem possibilidades de funcionar. A grande incompatibilidade dos planos que já foram tentados é muito simplesmente a liberdade dos povos.
Se essa liberdade for encarcerada, como a Extrema-Direita tem por hábito fazer quando tem as rédeas do poder, qualquer plano poderá vir (forçosamente) a funcionar pelo menos para restritos círculos pios, oligarcas e belicistas.
Mesmo que para conseguir isso fique para trás um rasto de milhares de cadáveres e velados por uma legião de famintos...
e-pá
Está mais do que visto e provado que os resgates estão concebidos para falhar. As recentes eleições revelam isso mesmo.
Sucessivamente, desde 2010, o PASOK, a Nova Democracia falharam e agora com o Syriza, não está excluída possibilidade de voltar a acontecer o mesmo. Embora o Syrisa não esteja envolvido nos esquemas de corrupção como os partidos que tradicional (dinasticamente) têm governado a Grécia depois do fim da ditadura militar, é pertinente conceber que o problema grego não se limita a combater a corrupção.
Tão importante como isso serão os privilégios (alguns constitucionais) da Igreja Ortodoxa, dos Bancos e dos armadores.
Todavia, Bruxelas, e mais concretamente Berlim, nunca questionarão de livre vontade o modelo que autoritariamente impõem. Este deve ser considerado 'infalível' e, convém recordar, sem alternativa.
Se esta nova tentativa falhar (como parece existirem grandes possibilidades já que a receita é velha embora mais severa) resta tentar o 'Aurora Dourada'. Provavelmente será esse o plano oculto do Sr. Schauble – o homem de serviço para o problema grego.
Isto é, se a democracia sucumbir ao serôdio nacionalismo, ao autoritarismo feroz e à permanente repressão, à xenofobia, qualquer plano tem possibilidades de funcionar. A grande incompatibilidade dos planos que já foram tentados é muito simplesmente a liberdade dos povos.
Se essa liberdade for encarcerada, como a Extrema-Direita tem por hábito fazer quando tem as rédeas do poder, qualquer plano poderá vir (forçosamente) a funcionar pelo menos para restritos círculos pios, oligarcas e belicistas.
Mesmo que para conseguir isso fique para trás um rasto de milhares de cadáveres e velados por uma legião de famintos...
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