As eleições francesas
Com a fulgurante vitória, na primeira volta das legislativas, Emmanuel Macron assegurou um lugar na História da 5.ª República, cuja arquitetura partidária destruiu.
Independentemente dos resultados da segunda volta, já garantiu a maior vitória de um só partido, com a mais elevada abstenção de sempre.
O Movimento «A República em Marcha» tornou-se o maior ‘partido’ de França, com a implosão do Partido Socialista e a derrota da direita tradicional e da extrema-direita.
A vantagem imediata do PR francês é o seu europeísmo e o facto de poder ser a última esperança para uma UE mais coesa e solidária. O eixo franco-alemão poderá tornar-se o polo federador da verdadeira União, capaz de resistir ao Brexit, aos desvarios de Trump, às ameaças ao euro e à tirania suicida do monetarismo do Sr. Wolfgang Schäuble cuja reforma política é imprescindível e urgente.
A fraqueza de Macron, cuja vitória esmagadora assenta no sistema eleitoral, reside nos sindicatos que serão o único obstáculo ao triunfo obtido com um terço dos franceses que votaram. Os sindicatos vão ser, nos próximos tempos, a sua única oposição.
Há na vitória de Macron e na sua dimensão um elemento malsão, a desagregação dos partidos tradicionais que, como se vê em Itália, não é favorável à democracia nem à sua transparência.
O carácter sebastianista, que conduziu às duas fulgurantes vitórias eleitorais de Macron, é propenso a transformar a euforia eleitoral em depressão, um risco esquizofrénico que a bipolaridade dos eleitores mostra, um pouco por todo o lado, nos países democráticos.
Para já, é de saudar efusivamente a vitória do europeísmo francês sobre o isolacionismo nacionalista.
Independentemente dos resultados da segunda volta, já garantiu a maior vitória de um só partido, com a mais elevada abstenção de sempre.
O Movimento «A República em Marcha» tornou-se o maior ‘partido’ de França, com a implosão do Partido Socialista e a derrota da direita tradicional e da extrema-direita.
A vantagem imediata do PR francês é o seu europeísmo e o facto de poder ser a última esperança para uma UE mais coesa e solidária. O eixo franco-alemão poderá tornar-se o polo federador da verdadeira União, capaz de resistir ao Brexit, aos desvarios de Trump, às ameaças ao euro e à tirania suicida do monetarismo do Sr. Wolfgang Schäuble cuja reforma política é imprescindível e urgente.
A fraqueza de Macron, cuja vitória esmagadora assenta no sistema eleitoral, reside nos sindicatos que serão o único obstáculo ao triunfo obtido com um terço dos franceses que votaram. Os sindicatos vão ser, nos próximos tempos, a sua única oposição.
Há na vitória de Macron e na sua dimensão um elemento malsão, a desagregação dos partidos tradicionais que, como se vê em Itália, não é favorável à democracia nem à sua transparência.
O carácter sebastianista, que conduziu às duas fulgurantes vitórias eleitorais de Macron, é propenso a transformar a euforia eleitoral em depressão, um risco esquizofrénico que a bipolaridade dos eleitores mostra, um pouco por todo o lado, nos países democráticos.
Para já, é de saudar efusivamente a vitória do europeísmo francês sobre o isolacionismo nacionalista.
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