Pensando em meu pensamento...
Passos Coelho considera “uma pouca vergonha” que “o homem nomeado pelo Governo” de António Costa para a administração da TAP [Diogo Lacerda] seja quem defendeu o interesse público, negociando o processo de reversão da privatização da transportadora.
Não lhe merecendo reparo a nomeação para chairman da TAP, de Miguel Frasquilho, destacado membro do PSD, partido que quis privatizar tudo, e que constitui a nódoa no novo Conselho de Administração, ainda acrescentou que a nomeação do primeiro “fica tão mal a quem aceita como a quem nomeia”.
Quando a noção de serviço público chega a este extremo, é natural que esqueça os que negociaram as privatizações e foram os escolhidos pelos novos donos para continuarem a assegurar os interesses privados ao serviço dos quais estiveram no seu Governo.
Não é falta de vergonha, é a decadência ética e a ausência de sentido de Estado de quem transformou o Governo numa sucursal dos interesses privados.
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