Aqui está um caso em que se poderia dizer com toda a propriedade que andamos tentados a confundir a árvore com a floresta. Quando toca a fogo somos exímios a convocar bodes expiatórios. Já foram os madeireiros, os doentes mentais, sempre o ministro de serviço, claro, e agora o eucalipto. Bem, à semelhança de qualquer "couve" que se preze, o eucalipto tem vantagens e inconveninetes. Mas responsabilizar a espécie pelo mau uso que dela se faz parece-me claramente exagerado. No estado de (des)ordenamento e (não )gestão em que andam as matas particulares( sobretudo as situadas nas regiões de minifundio....), as quercineas ardem tão bem quanto os eucaliptos. É bom ter isso em conta para não alimentar mitos e desculpar o essencial: o mundo rural morreu e ninguém sabe muito bem o que fazer com o cadáver.
Desculpe (desculpem?): mas que trapalhada de blogue é este agora? Sinceramente, não sei se o resultado não será o oposto do eventualmente pretendido e palermas ou deficientes como eu não se deixarão excluir, indo para outras paragens.. E logo um blogue que erra uma dos meus preferidos... E já agora, para quê aquela complicação gráfica da comprovação de não ser um robô?
Agradeço o seu comentário, mas as funcionalidades do anterior eram exíguas e algumas opções iam terminar em Julho.
Pedi, pois, a um amigo para atualizar o Ponte Europa e tive dificuldade em publicar o primeiro texto. Neste momento, penso que está melhor do que estava e incomparavelmente melhor do que viria a ficar, com perigo de se perder o histórico.
Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c...
1789 – A Assembleia Constituinte francesa aprova a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. (Fizeram mais os deputados franceses num só dia do que todos os clérigos desde que o deus de cada um deles criou o Mundo). 1931 – Tentativa de golpe de Estado em Portugal contra a ditadura. (Há azares que se pagam durante duas gerações. Este levou quase 43 anos a reparar). 2004 – O Supremo Tribunal do Chile retirou a imunidade ao antigo ditador Augusto Pinochet. (Vale mais tarde do que nunca).
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Aqui está um caso em que se poderia dizer com toda a propriedade que andamos tentados a confundir a árvore com a floresta. Quando toca a fogo somos exímios a convocar bodes expiatórios. Já foram os madeireiros, os doentes mentais, sempre o ministro de serviço, claro, e agora o eucalipto. Bem, à semelhança de qualquer "couve" que se preze, o eucalipto tem vantagens e inconveninetes. Mas responsabilizar a espécie pelo mau uso que dela se faz parece-me claramente exagerado. No estado de (des)ordenamento e (não )gestão em que andam as matas particulares( sobretudo as situadas nas regiões de minifundio....), as quercineas ardem tão bem quanto os eucaliptos. É bom ter isso em conta para não alimentar mitos e desculpar o essencial: o mundo rural morreu e ninguém sabe muito bem o que fazer com o cadáver.
Agradeço o seu comentário, mas as funcionalidades do anterior eram exíguas e algumas opções iam terminar em Julho.
Pedi, pois, a um amigo para atualizar o Ponte Europa e tive dificuldade em publicar o primeiro texto. Neste momento, penso que está melhor do que estava e incomparavelmente melhor do que viria a ficar, com perigo de se perder o histórico.
E não precisa de dizer que não é um robô!
António Neves