Aqui está um caso em que se poderia dizer com toda a propriedade que andamos tentados a confundir a árvore com a floresta. Quando toca a fogo somos exímios a convocar bodes expiatórios. Já foram os madeireiros, os doentes mentais, sempre o ministro de serviço, claro, e agora o eucalipto. Bem, à semelhança de qualquer "couve" que se preze, o eucalipto tem vantagens e inconveninetes. Mas responsabilizar a espécie pelo mau uso que dela se faz parece-me claramente exagerado. No estado de (des)ordenamento e (não )gestão em que andam as matas particulares( sobretudo as situadas nas regiões de minifundio....), as quercineas ardem tão bem quanto os eucaliptos. É bom ter isso em conta para não alimentar mitos e desculpar o essencial: o mundo rural morreu e ninguém sabe muito bem o que fazer com o cadáver.
Desculpe (desculpem?): mas que trapalhada de blogue é este agora? Sinceramente, não sei se o resultado não será o oposto do eventualmente pretendido e palermas ou deficientes como eu não se deixarão excluir, indo para outras paragens.. E logo um blogue que erra uma dos meus preferidos... E já agora, para quê aquela complicação gráfica da comprovação de não ser um robô?
Agradeço o seu comentário, mas as funcionalidades do anterior eram exíguas e algumas opções iam terminar em Julho.
Pedi, pois, a um amigo para atualizar o Ponte Europa e tive dificuldade em publicar o primeiro texto. Neste momento, penso que está melhor do que estava e incomparavelmente melhor do que viria a ficar, com perigo de se perder o histórico.
Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
“Comemora-se em todo o país uma promulgação do despacho número Cem da Marinha Mercante Portuguesa, a que foi dado esse número não por acaso, mas porque ele vem na sequência de outros noventa e nove anteriores promulgados...” “A minha boa vontade não tem felizmente limites. Só uma coisa não poderei fazer: o impossível. E tenho verdadeiramente pena de ele não estar ao meu alcance.” “Neste almoço ouvi vários discursos, que o Governador Civil intitulou de simples brindes. Peço desculpa, mas foram autênticos discursos.” “A Aeronáutica, como várias vezes disse, é um complemento da navegação marítima, pois com o progresso da técnica e a rapidez da vida de hoje, era necessário por vezes chegar mais depressa.” “O caminho certo é o que Portugal está seguindo; e mesmo que assim não fosse não há motivo para nos arrependermos ou para arrepiar caminho” [1964] “Eu devo dizer que as incompreensões e as críticas – e quando me refiro ás críticas refiro-me àquelas que não sã...
Comentários
Aqui está um caso em que se poderia dizer com toda a propriedade que andamos tentados a confundir a árvore com a floresta. Quando toca a fogo somos exímios a convocar bodes expiatórios. Já foram os madeireiros, os doentes mentais, sempre o ministro de serviço, claro, e agora o eucalipto. Bem, à semelhança de qualquer "couve" que se preze, o eucalipto tem vantagens e inconveninetes. Mas responsabilizar a espécie pelo mau uso que dela se faz parece-me claramente exagerado. No estado de (des)ordenamento e (não )gestão em que andam as matas particulares( sobretudo as situadas nas regiões de minifundio....), as quercineas ardem tão bem quanto os eucaliptos. É bom ter isso em conta para não alimentar mitos e desculpar o essencial: o mundo rural morreu e ninguém sabe muito bem o que fazer com o cadáver.
Agradeço o seu comentário, mas as funcionalidades do anterior eram exíguas e algumas opções iam terminar em Julho.
Pedi, pois, a um amigo para atualizar o Ponte Europa e tive dificuldade em publicar o primeiro texto. Neste momento, penso que está melhor do que estava e incomparavelmente melhor do que viria a ficar, com perigo de se perder o histórico.
E não precisa de dizer que não é um robô!
António Neves