Eucaliptos da nossa desgraça


Vale a pena recordar o Público de 19 de março de 2016 para perceber que os acusadores de hoje são os que procuram esconder as suas responsabilidades.

Comentários

Manuel Rocha disse…

Aqui está um caso em que se poderia dizer com toda a propriedade que andamos tentados a confundir a árvore com a floresta. Quando toca a fogo somos exímios a convocar bodes expiatórios. Já foram os madeireiros, os doentes mentais, sempre o ministro de serviço, claro, e agora o eucalipto. Bem, à semelhança de qualquer "couve" que se preze, o eucalipto tem vantagens e inconveninetes. Mas responsabilizar a espécie pelo mau uso que dela se faz parece-me claramente exagerado. No estado de (des)ordenamento e (não )gestão em que andam as matas particulares( sobretudo as situadas nas regiões de minifundio....), as quercineas ardem tão bem quanto os eucaliptos. É bom ter isso em conta para não alimentar mitos e desculpar o essencial: o mundo rural morreu e ninguém sabe muito bem o que fazer com o cadáver.
António disse…
Desculpe (desculpem?): mas que trapalhada de blogue é este agora? Sinceramente, não sei se o resultado não será o oposto do eventualmente pretendido e palermas ou deficientes como eu não se deixarão excluir, indo para outras paragens.. E logo um blogue que erra uma dos meus preferidos... E já agora, para quê aquela complicação gráfica da comprovação de não ser um robô?
António:

Agradeço o seu comentário, mas as funcionalidades do anterior eram exíguas e algumas opções iam terminar em Julho.

Pedi, pois, a um amigo para atualizar o Ponte Europa e tive dificuldade em publicar o primeiro texto. Neste momento, penso que está melhor do que estava e incomparavelmente melhor do que viria a ficar, com perigo de se perder o histórico.

E não precisa de dizer que não é um robô!
António disse…
Obrigado pelos seus esclarecimentos.
António Neves

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