Coronel Diamantino Gertrudes da Silva
Diamantino Gertrudes da Silva faleceu
O herói de Abril, o comandante das tropas sublevadas idas de Viseu, com companhias de Aveiro e da Figueira da Foz, foi uma figura decisiva na gesta heroica da inesquecível madrugada.
Não foi fácil a progressão até Lisboa nem pacífica a rendição dos esbirros que vigiavam o Forte de Peniche, que deixou cercado por uma companhia, antes de avançar sobre Lisboa no cumprimento da missão que lhe coube.
O melhor aluno do seu curso não foi general, foi um coronel fiel ao ideário de Abril, um capitão de Abril coerente, corajoso e modesto.
Partiu hoje um dos bravos. A comoção que sinto pelo amigo e o respeito que nutro pelo herói, não me permitem continuar. A notícia que acabou de dar-me Carlos Matos Gomes, outro bravo, abalou-me. Não falarei hoje do escritor que Gertrudes da Silva foi.
Hoje e sempre será um enorme capitão de Abril a que Portugal deve o fim da ditadura.
Ele ficará ali na foto da inauguração ao monumento ao 25 de Abril, em Almeida. Está a meio do grupo de camisa e cabelos brancos, próximo de Vasco Lourenço, por entre os quais, um pouco atrás, me encontro.
Até sempre, capitão de Abril.
O herói de Abril, o comandante das tropas sublevadas idas de Viseu, com companhias de Aveiro e da Figueira da Foz, foi uma figura decisiva na gesta heroica da inesquecível madrugada.
Não foi fácil a progressão até Lisboa nem pacífica a rendição dos esbirros que vigiavam o Forte de Peniche, que deixou cercado por uma companhia, antes de avançar sobre Lisboa no cumprimento da missão que lhe coube.
O melhor aluno do seu curso não foi general, foi um coronel fiel ao ideário de Abril, um capitão de Abril coerente, corajoso e modesto.
Partiu hoje um dos bravos. A comoção que sinto pelo amigo e o respeito que nutro pelo herói, não me permitem continuar. A notícia que acabou de dar-me Carlos Matos Gomes, outro bravo, abalou-me. Não falarei hoje do escritor que Gertrudes da Silva foi.
Hoje e sempre será um enorme capitão de Abril a que Portugal deve o fim da ditadura.
Ele ficará ali na foto da inauguração ao monumento ao 25 de Abril, em Almeida. Está a meio do grupo de camisa e cabelos brancos, próximo de Vasco Lourenço, por entre os quais, um pouco atrás, me encontro.
Até sempre, capitão de Abril.
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