Dias Loureiro e a PJ
Seria injusto e de mau gosto beliscar a honra de dois catedráticos ilustres, Passos Coelho e Cavaco Silva, referências éticas, políticas e intelectuais do nosso País, mas surpreendeu a aparente falta de sentido de Estado nas insinuações e no azedume com que se pronunciaram perante o normal fim do mandato da PGR.
O facto de Dias Loureiro, ministro dileto de Cavaco Silva, e empresário modelo de Passos Coelho, ter sido constituído arguido e não ter havido consequências, só pode dever-se à sua inocência, mas o pior que poderia suceder era ficar a pairar qualquer dúvida.
Seria desonesto pensar que a raiva ruminada pelos ex-governantes pudesse ser uma questão de gratidão à PGR que a poria injustamente em causa.
Para que a luta política não venha a acusar de incúria a PGR cessante, era conveniente que a notícia do DN de 6 de maio de 2015, caída no esquecimento, fosse esclarecida para preservar o prestígio e a confiança nas instituições.
A uma semana de terminar o mandato único de PGR é ainda tempo de perguntar à Dr.ª Joana Marques Vidal o motivo que a levou a não repudiar a calúnia da sua colega Cândida Almeida ao órgão oficioso do MP – Correio da Manhã – e a não exercer a competência disciplinar que lhe cabia. E, eventualmente a processar o DN.
O facto de Dias Loureiro, ministro dileto de Cavaco Silva, e empresário modelo de Passos Coelho, ter sido constituído arguido e não ter havido consequências, só pode dever-se à sua inocência, mas o pior que poderia suceder era ficar a pairar qualquer dúvida.
Seria desonesto pensar que a raiva ruminada pelos ex-governantes pudesse ser uma questão de gratidão à PGR que a poria injustamente em causa.
Para que a luta política não venha a acusar de incúria a PGR cessante, era conveniente que a notícia do DN de 6 de maio de 2015, caída no esquecimento, fosse esclarecida para preservar o prestígio e a confiança nas instituições.
A uma semana de terminar o mandato único de PGR é ainda tempo de perguntar à Dr.ª Joana Marques Vidal o motivo que a levou a não repudiar a calúnia da sua colega Cândida Almeida ao órgão oficioso do MP – Correio da Manhã – e a não exercer a competência disciplinar que lhe cabia. E, eventualmente a processar o DN.
Comentários