A campanha eleitoral para as eleições legislativas começa hoje
Devo aos jornais, que teimo em comprar, saber que hoje, dia das eleições regionais da Madeira onde 43 anos ininterruptos de PSD vão prosseguir com a ajuda de alguns milhares de votos de retornados da Venezuela para quem a palavra socialismo é associada ao regime de que fugiram.
Se não comprasse o jornal diário, cuja falta considero imprescindível e empobrecedora, pensaria que a campanha eleitoral destas legislativas tinha começado com a insistência de Cavaco Silva a querer impor ao País um governo de Passos Coelho/Paulo Portas, com o velho salazarista a desafiar a AR e a esconjurar o Governo apoiado pelo PS, BE, PCP e PEV no órgão próprio e único do qual depende.
É ocioso recordar os prejuízos provocados ao país por esse PR enraivecido, a quem as vacas dos Açores sorriam, e que, alheio às reações dos mercados que decidem os juros da dívida da República e aos votos de todos os portugueses, vociferava contra o governo legítimo.
Felizmente, a credibilidade com que deixou Belém era igual no País e no estrangeiro, e a campanha eleitoral do PSD, prosseguida pelo ora catedrático Passos Coelho, a insistir na vinda do Diabo, levou ao descrédito do partido que, daqui a duas semanas, os seus sequazes vão atribuir a Rui Rio.
A propaganda sobre a dúvida dos resultados, se o PS tem ou não maioria absoluta, como se a hipótese alguma vez se pusesse, esconde o desejo dos adversários de Rui Rio para que a derrota se avolume, jogando com o medo de que o BE e/ou o PCP possam decidir a governação em vez de a influenciar.
O mesmo coro, à esquerda, tem o natural objetivo de disputar o voto que pode alterar a correlação de forças, sendo certo que nenhum partido quererá suicidar-se, se os eleitores o responsabilizarem pela rutura da frutuosa solução governativa desta legislatura.
Se não comprasse o jornal diário, cuja falta considero imprescindível e empobrecedora, pensaria que a campanha eleitoral destas legislativas tinha começado com a insistência de Cavaco Silva a querer impor ao País um governo de Passos Coelho/Paulo Portas, com o velho salazarista a desafiar a AR e a esconjurar o Governo apoiado pelo PS, BE, PCP e PEV no órgão próprio e único do qual depende.
É ocioso recordar os prejuízos provocados ao país por esse PR enraivecido, a quem as vacas dos Açores sorriam, e que, alheio às reações dos mercados que decidem os juros da dívida da República e aos votos de todos os portugueses, vociferava contra o governo legítimo.
Felizmente, a credibilidade com que deixou Belém era igual no País e no estrangeiro, e a campanha eleitoral do PSD, prosseguida pelo ora catedrático Passos Coelho, a insistir na vinda do Diabo, levou ao descrédito do partido que, daqui a duas semanas, os seus sequazes vão atribuir a Rui Rio.
A propaganda sobre a dúvida dos resultados, se o PS tem ou não maioria absoluta, como se a hipótese alguma vez se pusesse, esconde o desejo dos adversários de Rui Rio para que a derrota se avolume, jogando com o medo de que o BE e/ou o PCP possam decidir a governação em vez de a influenciar.
O mesmo coro, à esquerda, tem o natural objetivo de disputar o voto que pode alterar a correlação de forças, sendo certo que nenhum partido quererá suicidar-se, se os eleitores o responsabilizarem pela rutura da frutuosa solução governativa desta legislatura.
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