Equinócio da Primavera
Lá fora a chuva cai sem pressa de chegar ao chão e o frio pauta um dia pardacento onde o equinócio da Primavera, no Hemisfério Norte, teve lugar às 3H50.
H 17 anos, na sequência da infeliz reunião nos Açores, começaram a cair bombas sobre Bagdade. Foi o início da guerra que não finda e de uma catástrofe. A mentira serviu de pretexto – armas de destruição maciça –, e os objetivos alegados – a democratização do Iraque –, estiveram à altura da insensatez demente dos autores da tragédia.
Hoje, 17 anos depois, não são as bombas que ameaçam um país, é a guerra global que chega, com igual terror e incerteza, então levados ao Iraque, agora sob a forma de um ataque biológico indiscriminado e sem fronteiras.
Gostava de saudar este equinócio com o famoso quadro, «Alegoria da Primavera», de Sandro Botticelli, e a meteorologia aconselha-me a esperar por dias melhores, mas a cada Inverno há de suceder sempre uma Primavera.
Por isso, no dia de hoje, valha-nos um cartunista com humor para reunir no seu traço iconoclasta a insensatez do mundo e a denúncia de um perigoso cabotino, metáfora de todos os que assustam a Humanidade.
H 17 anos, na sequência da infeliz reunião nos Açores, começaram a cair bombas sobre Bagdade. Foi o início da guerra que não finda e de uma catástrofe. A mentira serviu de pretexto – armas de destruição maciça –, e os objetivos alegados – a democratização do Iraque –, estiveram à altura da insensatez demente dos autores da tragédia.
Hoje, 17 anos depois, não são as bombas que ameaçam um país, é a guerra global que chega, com igual terror e incerteza, então levados ao Iraque, agora sob a forma de um ataque biológico indiscriminado e sem fronteiras.
Gostava de saudar este equinócio com o famoso quadro, «Alegoria da Primavera», de Sandro Botticelli, e a meteorologia aconselha-me a esperar por dias melhores, mas a cada Inverno há de suceder sempre uma Primavera.
Por isso, no dia de hoje, valha-nos um cartunista com humor para reunir no seu traço iconoclasta a insensatez do mundo e a denúncia de um perigoso cabotino, metáfora de todos os que assustam a Humanidade.
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