Homenagem ao abutre de Santa Comba, em Vimieiro
Homenagem ao abutre de Santa Comba, em Vimieiro
No dia 27 de julho foi pífia a romagem ao cemitério onde o ditador continua morto. Eram escassas as dezenas de nostálgicos, orgulhosos do ódio à democracia, a exibirem as fronhas, a bem da Nação.
Mas não nos iludamos, por cada fascista sem vergonha de dar a cara, há centenas que se reveem na ditadura que caiu numa madrugada de Abril, e pretendem outra.
Os meliantes anteciparam a homenagem ao cadáver para a véspera, de modo a poderem, depois de deposta a coroa de flores na campa, assistir à missa dominical onde as rezas, o incenso e a água benta servem de detergente para as nódoas do perverso ditador.
Depois de aliviada a alma, foram aconchegar a mucosa gástrica tendo como digestivo o discurso do inefável ten. coronel Brandão Ferreira, há várias décadas a bolçar ódio à democracia no correio dos leitores dos diversos jornais.
A parte mais aplaudida do discurso do militar, segundo o jornal fascista que o cobriu, foi a referência à censura, que o obsoleto orador, numa flagrante mentira que a reunião e a liberdade com que discursou contradizem: “hoje sente-se tanta ou mais censura do que no tempo de Salazar”.
Não é destes energúmenos que devemos ter medo, é da corja de fascistas disfarçados de democratas e que não dão tréguas à democracia nem se abstêm nas eleições.
No dia 27 de julho foi pífia a romagem ao cemitério onde o ditador continua morto. Eram escassas as dezenas de nostálgicos, orgulhosos do ódio à democracia, a exibirem as fronhas, a bem da Nação.
Mas não nos iludamos, por cada fascista sem vergonha de dar a cara, há centenas que se reveem na ditadura que caiu numa madrugada de Abril, e pretendem outra.
Os meliantes anteciparam a homenagem ao cadáver para a véspera, de modo a poderem, depois de deposta a coroa de flores na campa, assistir à missa dominical onde as rezas, o incenso e a água benta servem de detergente para as nódoas do perverso ditador.
Depois de aliviada a alma, foram aconchegar a mucosa gástrica tendo como digestivo o discurso do inefável ten. coronel Brandão Ferreira, há várias décadas a bolçar ódio à democracia no correio dos leitores dos diversos jornais.
A parte mais aplaudida do discurso do militar, segundo o jornal fascista que o cobriu, foi a referência à censura, que o obsoleto orador, numa flagrante mentira que a reunião e a liberdade com que discursou contradizem: “hoje sente-se tanta ou mais censura do que no tempo de Salazar”.
Não é destes energúmenos que devemos ter medo, é da corja de fascistas disfarçados de democratas e que não dão tréguas à democracia nem se abstêm nas eleições.
Foto NoticiasViriato.PT - V/ link |
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