O avanço e a desfaçatez do fascismo
Se a tentativa de intimidar personalidades influentes na luta antirracista não provocar um sobressalto cívico e o repúdio generalizado da população, renunciando ao dever de cidadania, abdicamos da liberdade oferecida numa madrugada de Abril de 1974.
A investigação e repressão à ameaça anónima, não dispensam a vigilância e a denúncia de intimidações e apelos ao ódio e ao racismo, numa permanente defesa da democracia e da civilização.
A indignação não é maior por visarem causas com que sou solidário, teria igual repulsa se o ignóbil ato anónimo fosse dirigido ao deputado fascista. A luta política faz-se com argumentos, não com ameaças, com pedagogia cívica e não sob anonimato. Quanto às organizações fascistas, proibidas pela CRP, devem ser extintas pelos Tribunais.
É dever das polícias e do Ministério Público serem céleres e implacáveis na perseguição porque são instrumentos do Estado de direito, cuja defesa lhes cabe, e não corporações que decidam quando e a quem perseguir.
É uma exigência cívica lutar pelos valores democráticos e pela defesa da civilização que o Renascimento, o Iluminismo e a Revolução Francesa nos legaram. A cobardia de uns e o comodismo de outros permitem que a extrema-direita avance nos Estados de direito.
A incúria e cumplicidade que permitiram a impunidade dos terroristas do MDLP e ELP, e a falta de coragem para julgar os crimes do regime fascista estão, de novo, a estimular a extrema-direita.
Recordemos que a AR aprovou um voto de pesar pela morte do cónego Eduardo Melo, proposto pelo inefável deputado Nuno Melo, com os votos unânimes do PSD e CDS, e alguns do PS. E não esqueçamos a generosidade de um PR para os Pides e a outorga da venera que faltava a Alpoim Calvão.
Estes antecedentes ajudaram ao aparecimento descarado da extrema-direita, que atua no quadro legal e na obscuridade de numerosas cumplicidades que urge reprimir.
A investigação e repressão à ameaça anónima, não dispensam a vigilância e a denúncia de intimidações e apelos ao ódio e ao racismo, numa permanente defesa da democracia e da civilização.
A indignação não é maior por visarem causas com que sou solidário, teria igual repulsa se o ignóbil ato anónimo fosse dirigido ao deputado fascista. A luta política faz-se com argumentos, não com ameaças, com pedagogia cívica e não sob anonimato. Quanto às organizações fascistas, proibidas pela CRP, devem ser extintas pelos Tribunais.
É dever das polícias e do Ministério Público serem céleres e implacáveis na perseguição porque são instrumentos do Estado de direito, cuja defesa lhes cabe, e não corporações que decidam quando e a quem perseguir.
É uma exigência cívica lutar pelos valores democráticos e pela defesa da civilização que o Renascimento, o Iluminismo e a Revolução Francesa nos legaram. A cobardia de uns e o comodismo de outros permitem que a extrema-direita avance nos Estados de direito.
A incúria e cumplicidade que permitiram a impunidade dos terroristas do MDLP e ELP, e a falta de coragem para julgar os crimes do regime fascista estão, de novo, a estimular a extrema-direita.
Recordemos que a AR aprovou um voto de pesar pela morte do cónego Eduardo Melo, proposto pelo inefável deputado Nuno Melo, com os votos unânimes do PSD e CDS, e alguns do PS. E não esqueçamos a generosidade de um PR para os Pides e a outorga da venera que faltava a Alpoim Calvão.
Estes antecedentes ajudaram ao aparecimento descarado da extrema-direita, que atua no quadro legal e na obscuridade de numerosas cumplicidades que urge reprimir.
Comentários
Estejamos descansados… Carlos, segundo sei, o Jaime Santos está a organizar a resistência aos avanços do fascismo. Encontramo-lo na primeira linha de defesa contra o avanço do obscurantismo…
João Pedro
Sabe apenas esconder-se debaixo da capa do anonimato, no que não se diferencia muito daqueles que fizeram as ameaças. Eu aliás duvido que seja um verdadeiro comunista porque por muitos defeitos que tenham, os militantes e simpatizantes do PCP são gente que dá sempre a cara...
Além disso, o seu sarcasmo nem sequer piada tem :) ...