Hiroshima - 80.º aniversário do pesadelo coletivo

Não esquecer, não repetir.

Há 80 anos, os EUA eram o único país com capacidade nuclear, e não hesitou em lançar a primeira bomba sobre a população da cidade mártir de um país cúmplice do fascismo internacional onde o anacrónico imperador, tal como hoje, era uma divindade.

O crime de Hiroxima não absolve a criminosa participação japonesa na guerra, a acéfala devoção ao imperador e a agressividade japonesa, mas o dia de hoje é para recordar as vítimas e não para julgar o nazi/fascismo na guerra de 1939/45.

Hoje, são numerosos os países com capacidade nuclear muito superior à que tinha então um único país, e não faltam líderes capazes de repetir o horror e de provocar novas e mais trágicas destruições. As eleições escrutinam governantes, não avaliam a sanidade dos candidatos, e a sensatez eleitoral já teve melhores dias.

A luta pela eliminação das armas nucleares não é mero objetivo ideológico, é condição de sobrevivência para o planeta de todos nós. E, por ora, uma utopia! É imperioso impedir que se repita a tragédia de Hiroxima, de 6 de agosto de 1945, agora à escala planetária, em maiores proporções.

Há 6 anos, a denúncia do tratado de controlo de misseis de médio alcance, assinado em 1987, em Washington, por Reagan e Gorbachov, foi a rutura de acordos internacionais e uma decisão demencial de Trump que anulou o travão a uma guerra nuclear global.

É urgente uma opinião publica esclarecida e ativismo político global para evitar que um louco ponha fim à vida na Terra.

Malditos os que hoje incitam nova aventura nuclear!

Hiroxima, nunca mais!

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