O PR, o Governo, os incêndios e as guerras
O PR e o PM devem ter ido a banhos, dado o silêncio nos palácios de Belém e S. Bento. Quando voltarem hão de ir a Trancoso levar uma palavra de conforto aos bombeiros e populares feridos no combate aos incêndios.
A ministra da Administração Interna, nada percebia de fogos, como disse. Agora, que já conhece o valor dos meios aéreos, deve estar a frequentar um curso intensivo para saber o que são mangueiras, bocas de incêndio, motobombas, binóculos, rádios, aceiros, goniómetros, retardantes de chama em pó e máquinas de arrasto; e conhecer o estado da arte do combate aos incêndios florestais.
O país sabe que nada melhorou com o Luís a trabalhar, na Saúde, habitação, execução do PRR ou crescimento do PIB, decerto culpa de governos anteriores e da Constituição. Mas, enquanto se debateram eventuais abusos das mães para amamentar os filhos, sem uma só queixa dos patrões, estes prepararam a legislação laboral que o Luís vai propor à AR, quando regressar bem bronzeado e pronto para combater a esquerda, incluindo a do seu próprio partido, de Rui Rio a Marcelo.
A ministra da Saúde, exausta com o ministério e 70% do seu tempo dedicado ao INEM, pode gozar férias, pois os incêndios ocupam o tempo noticioso das Urgências fechadas e do clamoroso fracasso das promessas com que há dois governos chegou ao poder.
Entretanto, os ucranianos continuam a morrer enquanto a UE paga as armas aos EUA. O fim da guerra será discutido na próxima sexta-feira, no Alasca, entre Putin e Trump. Os principais líderes europeus queriam que Zelenski se sentasse à mesa das negociações, mas a Ucrânia faz parte da ementa.
Netanyahu prepara a ocupação de Gaza enquanto os palestinianos que restam morrem de fome ou baleados nas filas de distribuição de alimentos. E Portugal, tal como outros países, inventa desculpas e adia o reconhecimento da Palestina. Que pusilanimidade!
O ministro Leitão Amaro informou o País da captura de 38 imigrantes que invadiram o Algarve, por via marítima, e da futura expulsão. E garantiu que a costa portuguesa continuará segura.
Assim vão Portugal e o mundo!


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