Dúvida metódica

Portugal pode pagar 3 mil milhões de euros por fragatas à Itália e apoiar a Ucrânia com mais 3,3 mil milhões de euros?

Há petróleo no Beato?

Comentários

JA disse…
Há, Há! Não no Beato, mas no trabalho dos portugueses que sempre acabam a pagar as contas dos desmandos dessa gente.
Carlos Antunes disse…
Por vezes, confirmo a minha perplexidade diante dos analistas/comentadores que contestam a política americana de Trump contra a Europa e a posição desta relativamente à guerra da Ucrânia.
A maioria deles acha que a Europa/UE deve assumir-se como potência, autonomizar-se e garantir uma defesa autónoma (nesta se incluindo a defesa da Ucrânia no conflito contra a Rússia), para não continuar a depender dos EUA. Inclusivamente, alguns até já falam num NATO Europeia.
Ou seja, isso tem, no meu entender, como consequência lógica a militarização da Europa?
Não, isso não, concluem eles.
Em que ficamos?
Não existe aqui, uma contradição resultando numa incoerência entre estas duas ideias que não podem ser ambas verdadeiras ao mesmo tempo?
Pessoalmente defendo Forças Armadas comuns e uma política de defesa da paz na UE. Só não sei a que propósito a UE se meteu numa guerra entre a Nato e a Rússia num país que não é da Nato nem da UE, a Ucrânia, e anda a dormir na mesma cama do Reino Unido, o País que quis destruir a UE saindo,
JA disse…
A UE e a Nato são, na prática, a mesma coisa. O universo dos países de cada uma das organizações difere muito pouco. Mas, o mais importante é que, hoje, a vontade desses dois universos, unidos pelo supremo interesse dos EUA, tem prevalecido a nível mundial, pregando e impondo um excepcionalismo que parece estar a cair em desuso. E "o fim da história" descambou na dependência do "jardim" relativamente à dita "selva", como ficou bem patente a partir da pandemia do Covid 19! Ora, se assim é, a UE só poderia meter-se na guerra "entre a Nato e a Rússia"; ao rebanho resta seguir o pastor! Portanto, tudo lógico.
Desculpe-me, senhor Carlos Esperança, mas, face ao que se tem passado nos últimos quatro anos, não sei se será avisado defender "Forças Armadas Comuns", como modo de defender a Paz. Desconfio que a conversa que nos andam a vender acerca da necessidade do aumento das despesa no sector, mais não será do que levar a água ao moinho dos globalistas do armamentismo. Afinal, decidiram tudo sem que nós cidadãos tenhamos sido ouvidos, bem sabendo que isso só poderá ser feito à custa dos poucos benefícios sociais que nos restam. Tudo decidido e feito por uma superestrutura não eleita, fora do controlo e sem responder aos povos que deviam ser os seus ordenadores", como reza a canção/hino que tanto nos animou!

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