Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
exclente,exclência!
uma gentil oferta, do nosso LUZIO
Quem paga a conta? Eu? Pago as propinas de dois filhos, claro!
Quantos milhares de contos vai ganhar este grupo empresarial? Quanto vai custar a cada um de nós esta deplorável borla (sem capelo) dos Serviços Sociais? Sei lá!
Se eu navegasse nestas águas, exigiria que a Universidade assumisse a mesma franqueza para outras iniciativas semelhantes. A moda vai pegar, nem que seja de empurrão!
Coitada desta Coimbra em que o Reitor da UC e os próprios Serviços Sociais pagam em géneros uma farsa embrulhada em monumental embuste.
Espero que os premiados reflictam, pensem na figura que fazem e devolvam os troféus aos mentores desta bem planeada estratégia publicitária. Os laureados (?!) não passarão de marionetas num circo de aldeia, que vão engrossar a carteira de contactos para todo o ano.
Setecentos anos de história, não chegaram para que uma Universidade labrega, trôpega, com óculos de sola, embarque nesta esperteza saloia de quem dá um chouriço em troca de vários porcos.
PF