Assim vai a Direita
Não foi só o eleitorado que pôs termo à deriva reaccionária e populista que começou com o Governo de Durão Barroso/Paulo Portas para terminar na triste mediocridade de Santana Lopes/Paulo Portas que as últimas eleições varreram para o caixote do lixo das recordações amargas.
Aconteceu nos partidos de direita uma regeneração a que urge estar atento. No PSD, depois da deserção de Durão Barroso, quando o projecto populista parecia acelerar, o Governo desintegrou-se perante a incompetência e radicalismo da dupla que o liderava. O PSD não perdoou aos responsáveis e, no conclave social-democrata, os congressistas ignoraram Barroso e derrotaram Luís Filipe Meneses num claro repúdio de Santana Lopes e da aventura populista, dando a vitória a Luís Marques Mendes
Também no CDS as manobras de bastidores tiveram efeitos contraproducentes. A teia urdida em sigilo para que Telmo Correia assumisse a regência do partido e as derrotas que se avizinham, enquanto Paulo Portas fazia um interregno para o regresso apoteótico, à altura das suas ambições, para liderar a direita, redundou em fracasso. Os ressentidos congressistas desfeitearam Paulo Portas e humilharam o seu delfim. Elegeram Ribeiro e Castro, uma relíquia dos tempos de Freitas do Amaral e Amaro da Costa quando o CDS aspirava ser o rosto humano do conservadorismo.
O PPD e o PP entraram em convalescença, combalidos por anos de oportunismo e demagogia. O PSD e o CDS regressaram e a cassete neo-liberal vai ficar algum tempo entre parêntesis. A direita vai entrar em convulsões.
Não podendo viver sem o poder, depois de não terem sabido o que fazer com ele, os mais empedernidos reaccionários aguardam a oportunidade para cravarem farpas no lombo dos moderados que tomaram conta dos respectivos aparelhos partidários.
Aconteceu nos partidos de direita uma regeneração a que urge estar atento. No PSD, depois da deserção de Durão Barroso, quando o projecto populista parecia acelerar, o Governo desintegrou-se perante a incompetência e radicalismo da dupla que o liderava. O PSD não perdoou aos responsáveis e, no conclave social-democrata, os congressistas ignoraram Barroso e derrotaram Luís Filipe Meneses num claro repúdio de Santana Lopes e da aventura populista, dando a vitória a Luís Marques Mendes
Também no CDS as manobras de bastidores tiveram efeitos contraproducentes. A teia urdida em sigilo para que Telmo Correia assumisse a regência do partido e as derrotas que se avizinham, enquanto Paulo Portas fazia um interregno para o regresso apoteótico, à altura das suas ambições, para liderar a direita, redundou em fracasso. Os ressentidos congressistas desfeitearam Paulo Portas e humilharam o seu delfim. Elegeram Ribeiro e Castro, uma relíquia dos tempos de Freitas do Amaral e Amaro da Costa quando o CDS aspirava ser o rosto humano do conservadorismo.
O PPD e o PP entraram em convalescença, combalidos por anos de oportunismo e demagogia. O PSD e o CDS regressaram e a cassete neo-liberal vai ficar algum tempo entre parêntesis. A direita vai entrar em convulsões.
Não podendo viver sem o poder, depois de não terem sabido o que fazer com ele, os mais empedernidos reaccionários aguardam a oportunidade para cravarem farpas no lombo dos moderados que tomaram conta dos respectivos aparelhos partidários.
Comentários
Se o seu texto não desse para rir, desatava aqui a lacrimejar!
Então, explique lá, se se quiser dar ao trabalho, o que raio é o PS quando não está no poder?
O mesmíssimo saco de gatos!
Sem tirar nem pôr.
Oh caro Carlos, não perca a memória recente e lembre-se que: "casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão!"
E NO PS?
COMO TOLERAM AINDA HUMILDEMENTE VILARES E BATISTAS?
E NO PS?
COMO TOLERAM AINDA HUMILDEMENTE VILARES E BATISTAS?
Sim porque há três anos o inimigo era o Encarnação.
Este Dr. Maló de Abreu não é o mesmo que queria defrontar na AAC o candidato do Carlos Encarnação?
Que amigos que eles estão...