Jorge Sampaio
A deslocação a França do Presidente da República portuguesa transformou uma simples visita de Estado numa recepção apoteótica que teve o seu apogeu na Assembleia Nacional francesa, com os deputados a renderem-se a um homem cuja cultura, sensibilidade e inteligência foi devidamente apreciada e aplaudida.
Jorge Sampaio soube ser o embaixador do Portugal de Abril na França da Revolução de 1789, no País que comemora este ano o centenário da separação da Igreja e do Estado, na grande nação que acolheu os trabalhadores portugueses fugidos à miséria e os democratas proscritos pela ditadura.
Quanto custará ao espírito pusilânime de ressentidos trânsfugas socialistas, que se acolheram no regaço da direita, a dimensão política, cívica e moral de homens como Jorge Sampaio ou António Guterres, que prestigiam Portugal e são internacionalmente admirados pelas qualidades que os exornam!?
É nestas alturas que me ocorrem os nomes das figuras menores que percorrem o espaço mediático das televisões nacionais, de que o melhor exemplo é António Barreto.
Carlos Esperança
Comentários