XXVII Congresso do PSD
Luís Marques Mendes merece ser felicitado. Depois do desastre que foram os dois últimos líderes, Durão Barroso e Santana Lopes, o PSD tem finalmente um líder consistente, politicamente sólido e intelectualmente sério.
Não é populista nem demagogo. Foi excelente líder parlamentar do PSD, na oposição a Guterres, excepcionalmente combativo e eficaz. O PS terá de cuidar-se com ele. Mas é de pessoas de qualidade que a política precisa e Marques Mendes está à altura das funções que hoje assumiu.
António Borges, continua um desconhecido em que o grupo Balsemão vem investindo desde o fim da primeira legislatura de Guterres. É um desconhecido iluminado que tem Marcelo, Leonor Beleza e Manuela Ferreira Leite a apoiá-lo. Mas o verdadeiro tutor é Cavaco. Com o fracasso político da criatura é de presumir que os seus criadores não tenham o poder de que se julgam investidos.
Eis uma boa razão para pensar que Cavaco pode ser de novo derrotado nas próximas presidenciais. Quanto a Luís Marques Mendes talvez consiga ver-se livre dos inimigos que o apoiaram e tornar-se alternativa ao PS. Será um adversário digno que saiu ferido do XXVII Congresso com a elevada votação de Luís Filipe Meneses e com a tralha cavaquista às costas.
Santana Lopes teve as palmas que o público piedosamente dispensa a um artista em fim de carreira.
Carlos Esperança
Comentários
Esperança o que é preciso é esperança!
Se o actual governo se portar bem, o que tem acontecido, se a memória (do cavaquismo) não estiver ausente,se o candidato da esquerda fôr compativel com o cargo de PR e com os portugueses.
O novo MDefesa, p. ex, já se revelou positivamente com a sua «fábula da estátua» numa visita a um ramo das forças armadas.
Riscar o que não interessar!
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