Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c
Comentários
é necessário fazer uma revolução na divisão administrativa do pais.
Santo António dos Olivais é maior que grande parte dos concelhos, está tudo dito.
Estes números são impressionantes.
A contestação dos autarcas baseia-se numa eventual "afronta à autonomia do poder local".
Não conheço ninguém que, estando endividado até ao pescoço, esteja em condições de afirmar a sua autonomia.
Um endividado - quer seja uma entidade singular, colectiva, privada ou pública - acaba por cair na dependência. Os privados na dependência económica e os públicos na dependência política.
E, depois, há que tomar em consideração os modelos e a transparência da utilização dos fundos públicos.
Fátima Felgueiras - um mau exemplo autárquico, certamente - é acusada pelo MP de financiar o FC de Felgueiras em 3.25 milhões de euros.
É obra!
Que comentário tão inteligente...
Vide: Figueira da Foz, Viseu, Coimbra, Aveiro, Porto e Lisboa