Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
é necessário fazer uma revolução na divisão administrativa do pais.
Santo António dos Olivais é maior que grande parte dos concelhos, está tudo dito.
Estes números são impressionantes.
A contestação dos autarcas baseia-se numa eventual "afronta à autonomia do poder local".
Não conheço ninguém que, estando endividado até ao pescoço, esteja em condições de afirmar a sua autonomia.
Um endividado - quer seja uma entidade singular, colectiva, privada ou pública - acaba por cair na dependência. Os privados na dependência económica e os públicos na dependência política.
E, depois, há que tomar em consideração os modelos e a transparência da utilização dos fundos públicos.
Fátima Felgueiras - um mau exemplo autárquico, certamente - é acusada pelo MP de financiar o FC de Felgueiras em 3.25 milhões de euros.
É obra!
Que comentário tão inteligente...
Vide: Figueira da Foz, Viseu, Coimbra, Aveiro, Porto e Lisboa