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Divagando sobre barretes e 'experiências'…
Por
e-pá!
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Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c
26 de agosto – efemérides
Por
Carlos Esperança
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1789 – A Assembleia Constituinte francesa aprova a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. (Fizeram mais os deputados franceses num só dia do que todos os clérigos desde que o deus de cada um deles criou o Mundo). 1931 – Tentativa de golpe de Estado em Portugal contra a ditadura. (Há azares que se pagam durante duas gerações. Este levou quase 43 anos a reparar). 2004 – O Supremo Tribunal do Chile retirou a imunidade ao antigo ditador Augusto Pinochet. (Vale mais tarde do que nunca).
Comentários
Do ramo que ficou no Brasil pouco se fala. Ou, quando se fala, evoca-se a princesa D. Isabel pela abolição da escravatura e pelo fausto que se vivia em Petropolis.
Provavelmente esta descendência está mais próxima da linhagem de D. João VI, do que os pretendentes que por aí andam...
À sua descendência que regressou à Europa, foi possível, no meio das maiores convulsões internas, de escandalos públicos e privados, de adiantamentos, de saques ao Tesouro, do ultimatum sobre as possessões em África, da humilhação nacional, reinar até 1910.
Desta descendência variada e heterogenea em termos de paternidade, foi banido do Reino e obrigado a abdicar (ele e toda a sua descendência) dos eventuais direitos sucessórios o suposto filho de D. João VI - D. Miguel e toda a sua descendência.
Esse Senhor aceitou a ordenação e exilou-se no estrangeiro.
Com a queda da Monarquia, poderia supor-se que o banimento teria sido arrastado nessa derrocada.
A República toma as necessárias precauções legais.
Os confrontos com forças saudosistas monárquicas são ferquentes e por vezes sangrentos.
Apareciam reizinhos por todo olado como cogumelos com as primeiras chuvas.
Volta a fazer-se reviver o sebatianismo.
Vale tudo. Salazar ao contrario de Franco não se decide pelo futuro do regime. Julga-se eterno. Até que uma cadeira carrunchosa o traí na sua veleidade de imortal.
Entretanto, é autorizada a constituição da Fundação de Casa de Bragança e concede algumas benesses ao ramo proscrito.
Os actuais pretendentes - do ramo miguelista - segundo reza o texto do post nem sangue da Casa de Bragança lhe corre nas veias... nem exercem qualquer função no seio da Fundação.
A República, decide em 1910, rever a Lei do Banimento de 1834, e aprova e publica da Lei da Proscrição de 15 de Outubro de 1910, que no seu art.º 3, versa sobre o ramo miguelista da suposta família Bragança (ou segundo o texto da família Bourbon e Marialva - são problemas de família)
O artigo 3º. Lei da Proscrição de 15 de Outubro de 1910 diz:
“É expressamente mantida a proscrição do ramo da mesma família (Bragança) banido pelo regime constitucional representativo.”
Manda a minha ética republicana não respeitar as ilegitimas pretensões do usurpador e recordar, com 5 dias de avanço, a Lei da Proscrição que mantem o banimento.
Lei do sistema político em vigor e que nos últimos anos sofreu atropelos - penso que na regulamentação do Protocolo do Estado e o MNE em despachos dúbios...
Estarei enganado?
Ou envergonhado?