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A FRASE
Por
Carlos Esperança
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A descolonização trágica e a colonização virtuosa
Por
Carlos Esperança
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Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
Enquanto os talibãs serravam soldados russos todos se calavam porque eram comunistas.
Não podemos continuar a calar-nos porque são agora americanos.
Era o caso de Bush :)))
Ke santa aliança!!!
Consta que Stalin se aliou com Hitler! Contra quem??? !!!
Falo de quê?
Falo de intervenções estrangeiras para impor nova ordem de valores e que vão desembocar no reforço das posições extremistas e fundamentalistas daqueles "religiosos".
A Europa cuja História está cheia de ultrajes e de hediondos crimes racistas, religiosos e étnicos,ao longo de séculos, talvez devesse ter uma outra política de abordagem da violência religiosa e extremista.
Aliás, se me permitem, qual a diferença entre um bando de energúmenos que lapidam um casal de eventuais amantes e os bombardeamentos com bombas de fósforo sobre hospitais em Gaza?
Qual é o maior criminoso?
Um exército regular bem tratado, melhor alimentado e armado, formado nas melhores universidades e que construiu um muro de centenas de km entre Israel e a Cisjordânia? E que bombardeia e assassina chefes de família, mulheres e crianças ou pirateia em águas internacionais barcos de ajuda humanitária?
E que dizer dos assassínios selectivos de religiosos até cegos e tetraplégicos? Que central de informação é esta que dispara as notícias sobre estes crimes dos fundamentalistas islâmicos e cala os crimes diários de Israel? Ou que os apresenta como se de de defesa se tratasse?
Afinal não foram as milícias cristãs do Líbano e a soldo d eIsrael que assassinaram homens, mulheres e crianças em Sabra e Chatila e que continuam impunes?
Impunes e a ditar o decurso da opinião pública!
Portugal não devia ter participado nestas guerras petro-religiosas e, quando os americanos forem ali derrotados, como estão a ser, e se retirarem, o que se preparam para fazer dentro de poucos meses, qual foi o nosso papel?
Qual o crédito que terá a NATO por ter interferido e por ter tentado colonizar o Iraque e o Afeganistão?
Desculpe o imenso desabafo e ter-me desviado da condenação do linchamento religioso que noticia, e que a todos repugna.
Mas, que comparado com a premditação dos crimes de Israel não tem qualquer importância, salvo claro para os envolvidos na matança!
O sionismo tem sido denunciado regularmente no Ponte Europa como imperialismo agressivo de natureza religiosa.
Não nos pesa a consciência quando denunciamos o fascismo islâmico que todos os dias é notícia pelas piores razões.
Mas não podemos deixar de reconhecer que em Israel é permitido praticar a religião muçulmana, ao contrário do que acontece com o judaísmo ou o cristianismo nos países islâmicos.