Portugal e o Mundo na Silly Season
Entrámos na Silly Season convictos de que durante o ano somos pessoas responsáveis.
O exótico sindicato dos Magistrados do Ministério Público, um órgão especializado na intriga e no descrédito da Justiça, constituiu-se na guarda avançada da luta contra o Governo. Dois procuradores chegaram ao fim do processo Freeport e, após seis anos de investigações, concluíram que não tiveram tempo para ouvir o Primeiro-ministro. Pela primeira vez um despacho judicial de arquivamento serviu para alongar um julgamento popular na opinião pública.
Um submarino novinho deu à costa sem ordem para mergulhar, com o orçamento sem folga para acolher o veículo topo de gama que deslumbrou o almirantado e o ministro Paulo Portas.
O país arde alegremente enquanto as praias vão afogando jovens e nas estradas se morre a bom ritmo.
Pelo mundo ardem florestas com fogos incontroláveis e inundações devastam cidades. Quem sobrevive às catástrofes naturais não está livre de explodir com os avençados do divino que querem o mundo de joelhos e de mãos postas.
Desde 20 de Abril, após a explosão de uma plataforma da BP no Golfo do México, já se verteram no mar cinco milhões de barris de petróleo sem que a tragédia tenha parado. É outro Chernobyl ambiental a matar a vida marítima e a reduzir o prazo de validade do Planeta.
No Iraque anuncia-se o fim da invasão e teme-se o princípio de novos e mais violentos tumultos enquanto os criminosos que principiaram a guerra acabam na opulência e na impunidade.
O mundo anda doido e o futuro deixou de interessar à geração que consumiu os recursos que herdou e os que deviam legar.
Avançam os desertos, esgotam-se os aquíferos e envenenam-se os solos. Até o ar, que julgávamos inesgotável, se degrada.
A Silly Season avança e tomou conta de todos os dias e meses do ano.
O exótico sindicato dos Magistrados do Ministério Público, um órgão especializado na intriga e no descrédito da Justiça, constituiu-se na guarda avançada da luta contra o Governo. Dois procuradores chegaram ao fim do processo Freeport e, após seis anos de investigações, concluíram que não tiveram tempo para ouvir o Primeiro-ministro. Pela primeira vez um despacho judicial de arquivamento serviu para alongar um julgamento popular na opinião pública.
Um submarino novinho deu à costa sem ordem para mergulhar, com o orçamento sem folga para acolher o veículo topo de gama que deslumbrou o almirantado e o ministro Paulo Portas.
O país arde alegremente enquanto as praias vão afogando jovens e nas estradas se morre a bom ritmo.
Pelo mundo ardem florestas com fogos incontroláveis e inundações devastam cidades. Quem sobrevive às catástrofes naturais não está livre de explodir com os avençados do divino que querem o mundo de joelhos e de mãos postas.
Desde 20 de Abril, após a explosão de uma plataforma da BP no Golfo do México, já se verteram no mar cinco milhões de barris de petróleo sem que a tragédia tenha parado. É outro Chernobyl ambiental a matar a vida marítima e a reduzir o prazo de validade do Planeta.
No Iraque anuncia-se o fim da invasão e teme-se o princípio de novos e mais violentos tumultos enquanto os criminosos que principiaram a guerra acabam na opulência e na impunidade.
O mundo anda doido e o futuro deixou de interessar à geração que consumiu os recursos que herdou e os que deviam legar.
Avançam os desertos, esgotam-se os aquíferos e envenenam-se os solos. Até o ar, que julgávamos inesgotável, se degrada.
A Silly Season avança e tomou conta de todos os dias e meses do ano.
Ponte Europa / Sorumbático
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