Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
Para quem tratou Bento 16 por "Sua Eminência" não ficou mal na fotografia.
Quanto ao privilégio equestre fico a aguardar, curioso, a sua efectivação...
Se acaso Sócrates visitar o Vaticano espero que o Estado não seja obrigado a comprar um puro sangue lusitano, provavelmente, mais oneroso que um BMW topo de gama.
É que se assim suceder teremos - para gaúdio da Imprensa - mais um caso de despesismo na Administração Pública...em tempos de austeridade.