Um nariz para Aisha
Bibi Aisha não tinha orelhas nem nariz. Os talibãs mutilaram-na há um ano por ter tentado fugir da família do marido. O rosto desfigurado da jovem afegã, de 18 anos, foi capa da revista Time, um rosto de mulher horrivelmente mutilado por um poder patriarcal e misógino a que não foi alheio o contexto islâmico.
Este é o novo rosto de Aisha depois de se ter submetido a uma operação plástica para recuperar o nariz.
O mundo civilizado não pode condescender com esta barbárie, com a demência misógina que persiste em tribos onde sobra a fé e minguam a humanidade e a igualdade de género.
Este é o novo rosto de Aisha depois de se ter submetido a uma operação plástica para recuperar o nariz.
O mundo civilizado não pode condescender com esta barbárie, com a demência misógina que persiste em tribos onde sobra a fé e minguam a humanidade e a igualdade de género.
Comentários
A mutilação lato sensu é um procedimento bárbaro, mais complexo do que o contexto religioso.
A mutilação gentital feminina, por. exº, é praticada em tribos africanas animistas...
Mas a "grande mutilação" que persiste ainda no "Mundo Civilizado" é, nem mais nem menos, a pena de morte. Uma mutilação global!
A luta contra todos estes tipos de "barbaridades mutilantes", sejam religiosas, culturais ou securitárias, é um combate - para a Humanidade - inadiável e interminável.
Porque a integridade física, psicológica, social, etc., é ... a própria liberdade.