Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c
Comentários
Mas, no post anterior deste blogue, diz-se que tal está a ser feito "de acordo com uma Lei"...Ora não podendo uma eventual nova Lei ser retroactiva, as perguntas a fazer só podem ser: quem é o responsável por essa lei (de 2007)? Qual foi o objectivo da norma aplicada?
Sei que o espião trabalhou para a Ongoing e que tem um processo em curso. Espero que o processo não termine pois sobre a bondade da lei invocada não tenho preparação para a discutir.
Esta informação do Decreto-Lei de 85 é uma achega importante ... e pode ser clarificadora de alguma confusão que a situação tem gerado. Mas é velho que em Portugal sempre se legislou mal (Cavaco dixit) e muitas vezes por encomenda.
Cavaco fala por experiência própria de quando foi PM.