Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c
Comentários
Um cavaleiro de triste figura, mas sem o pendor trágico do autêntico.
Ficaria o cómico, não fosse tão triste.
Ou como revelar a solidariedade cristã, aos egrécios.
A bem do Regime.
Ficamos a saber que a saga do 'bom aluno' levou a Direita portuguesa a integrar uma infindável hipocrisia, uma insuportável insensibilidade e uma impiedosa rudeza, cartilha de valores que regem os inimputáveis credores onde nada é real ou compreensível, para além dos cifrões.
Só que as instituições internacionais (ainda) tentam adoptar um linguajar cauteloso.
Por cá, seja em S. Bento ou em Belém, a mediocridade tomou conta da ocorrência (eleições gregas) e um saloio diletantismo saltou para a ribalta.
De facto, o dito 'resgate' empobreceu-nos brutalmente no campo social e económico e fez que uma escondida 'pobreza de espírito', de alguns dos nossos dirigentes políticos, aflore à luz do dia. Para nossa incomensurável vergonha.
Ontem, o PR, ao perorar sobre a mais recente 'crise europeia' derramou sobre os portugueses uma vergonhosa concepção da Europa e do Mundo.
Ficamos conscientes que não reside em Belém um cidadão mas talvez um frustrado 'guarda-livros' (para usar uma expressão démodé).