Um artigo histórico de Yanis Varoufakis
É pena que muitos leitores não tenham acesso ao artigo de Yanis Varoufakis, ministro das Finanças grego, publicado no The New York Times e no DN português, de hoje.
A dimensão política, ética e académica está plasmada a 3 colunas, no DN, com o título «Não é altura para jogos na Europa». É o europeísta com dimensão humanista que nos previne: «A Europa só recuperará a sua alma quando recuperar a confiança do povo», é o professor cosmopolita que nos dá uma aula de política internacional, passando pela filosofia de Kant e pela sua própria experiência pedagógica.
É a prosa de um intelectual pragmático, o Colosso de Rodes que precisava de terra firme e encontra um ministro das Finanças alemão, esquecido da democracia e da decência, a declarar que os gregos «elegeram um governo que se comporta de maneira bastante irresponsável».
Não é a condição de credor e alemão, povo que sofreu e fez sofrer com a delinquência de um chanceler que quis submeter a Europa, que lhe permite insultar o povo grego e isolar, com os lacaios que aguardam migalhas, quem demonstrou que a dívida grega, tal como a portuguesa e de outros países europeus, só pode continuar a espiral de pobreza e revolta.
É fácil destruir o Syriza e vergar os povos ao pensamento único, mas é ainda mais fácil abrir as portas ao partido Aurora Dourada e aos seus homólogos.
No espaço de um século, a Alemanha pode ter contribuído para o início da 3.ª Guerra Mundial. Na ex-Jugoslávia e na Ucrânia apenas treinou.
A dimensão política, ética e académica está plasmada a 3 colunas, no DN, com o título «Não é altura para jogos na Europa». É o europeísta com dimensão humanista que nos previne: «A Europa só recuperará a sua alma quando recuperar a confiança do povo», é o professor cosmopolita que nos dá uma aula de política internacional, passando pela filosofia de Kant e pela sua própria experiência pedagógica.
É a prosa de um intelectual pragmático, o Colosso de Rodes que precisava de terra firme e encontra um ministro das Finanças alemão, esquecido da democracia e da decência, a declarar que os gregos «elegeram um governo que se comporta de maneira bastante irresponsável».
Não é a condição de credor e alemão, povo que sofreu e fez sofrer com a delinquência de um chanceler que quis submeter a Europa, que lhe permite insultar o povo grego e isolar, com os lacaios que aguardam migalhas, quem demonstrou que a dívida grega, tal como a portuguesa e de outros países europeus, só pode continuar a espiral de pobreza e revolta.
É fácil destruir o Syriza e vergar os povos ao pensamento único, mas é ainda mais fácil abrir as portas ao partido Aurora Dourada e aos seus homólogos.
No espaço de um século, a Alemanha pode ter contribuído para o início da 3.ª Guerra Mundial. Na ex-Jugoslávia e na Ucrânia apenas treinou.
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