Terrorismo

É um erro tão grave atribuir o terrorismo à emanação da luta de classes como tolerar as madrassas e mesquitas que o promovem e, sobretudo, o livro que inspira os seus agentes.

Não podemos ver em cada crente um terrorista, mas não podemos ignorar a falsidade e a nocividade da doutrina que os intoxica.

O terrorismo não é monopólio de uma religião, é a bomba detonada de qualquer religião não submetida ao secularismo democrático e à repressão do clero que o fomenta.

Comentários

e-pá! disse…
O terrorismo tem - para além de múltiplas motivações religiosas, políticas, económicas e sociais - um sustentáculo financeiro que tende a ser ignorado e raramente ocupa o seu (importante) lugar nas análises.
Poucas vezes - ou nenhumas - se aborda esta evidência.
Combater o terrorismo fazendo crescer a dimensão de um 'estado policial' (muitas vezes à custa das liberdades individuais) e esquecer (ou preservar) os 'negócios das Arábias' (do Golfo, etc.) que financiam todas as vertentes e são os sustentáculos materiais do terror (desde o aliciamento nas madrassas e nas redes sociais à aquisição de equipamentos logísticos e bélicos) é deixar em aberto brechas para a persecução destas mortíferas manifestações.
Existe uma perversão latente na luta 'antiterrorista'.
Os 'extremistas' (de qualquer matriz) não podem ser avaliados e tratados dualmente: como o inimigo figadal e mortal que promove atentados contra a nossa civilização, necessitando de aturada vigilância e repressão, e ao mesmo tempo, o 'estimado cliente' para consumar os chamados 'negócios da China'.
Há pouco tempo assistimos a uma cena que seria caricata e ridícula se não fosse trágica. Donald Trump na Arábia Saudita fazendo negócios de armamento de centenas de milhares de milhões de dólares e ao mesmo tempo 'pregando' a uma assembleia de emperdenidos sunitas e wahabitas a estratégia da luta antiterrorista...

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