A baixeza ética de Marques Mendes
Nos fogos cá houve “amadorismo”. Na Tailândia houve “profissionalismo”.
Na homilia paga pela SIC, o ex-presidente do PSD e atual Conselheiro de Estado, convidado pelo PR, fez uma comparação obscena entre o êxito do salvamento das crianças de uma gruta na Tailândia e o fracasso do Governo português na tragédia dos incêndios do verão passado.
Foi uma baixeza ética à sua altura.
Marques Mendes lembrou uma epopeia que salvou 13 crianças, e esqueceu a ajuda internacional e as tragédias que a inclemência do tempo tem provocado na Tailândia ao longo dos anos.
É previsível que Marques Mendes seja o moço de recados do PR, mas, desta vez, a vileza de tão soez comparação tem de ser da sua lavra, embora chamusque o PR enquanto o mantiver no Conselho de Estado.
É difícil ser paquete de Belém sem comprometer o inquilino, mas não é saudável para o País a guerrilha feita através de fauna necrófaga, com propaganda sob o pseudónimo de ‘opinião’.
Tal como sucedeu com Dias Loureiro, talvez Marques Mendes seja obrigado a pedir a demissão do Conselho de Estado, embora o primeiro caso não prejudicasse o então PR, que já estava suficientemente desacreditado.
Com Marcelo, por enquanto, é diferente.
Na homilia paga pela SIC, o ex-presidente do PSD e atual Conselheiro de Estado, convidado pelo PR, fez uma comparação obscena entre o êxito do salvamento das crianças de uma gruta na Tailândia e o fracasso do Governo português na tragédia dos incêndios do verão passado.
Foi uma baixeza ética à sua altura.
Marques Mendes lembrou uma epopeia que salvou 13 crianças, e esqueceu a ajuda internacional e as tragédias que a inclemência do tempo tem provocado na Tailândia ao longo dos anos.
É previsível que Marques Mendes seja o moço de recados do PR, mas, desta vez, a vileza de tão soez comparação tem de ser da sua lavra, embora chamusque o PR enquanto o mantiver no Conselho de Estado.
É difícil ser paquete de Belém sem comprometer o inquilino, mas não é saudável para o País a guerrilha feita através de fauna necrófaga, com propaganda sob o pseudónimo de ‘opinião’.
Tal como sucedeu com Dias Loureiro, talvez Marques Mendes seja obrigado a pedir a demissão do Conselho de Estado, embora o primeiro caso não prejudicasse o então PR, que já estava suficientemente desacreditado.
Com Marcelo, por enquanto, é diferente.
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