Eutanásia – Paradoxos

Há argumentos respeitáveis de um lado e de outro, razões para reflexão e dilemas éticos, e todos conhecemos situações de indescritível sofrimento, dor lancinante e incapacidade física para lhes pôr termo e exercer o direito de decidir, situações que ninguém descreve melhor do que os crentes, “era uma esmola que Nosso Senhor o/a levasse”.

O que surpreende é a aceitação do direito individual de quem não tem condições físicas de o exercer, por quem pensa que a morte é o fim inexorável da vida, única e irrepetível, e a resistência dos que têm a certeza de que há outra vida e acreditam na ressurreição.

Vá lá alguém entender estes paradoxos!

Comentários

Jaime Santos disse…
Aos ateus e agnósticos, Carlos Esperança, resta-lhes (resta-nos) a Liberdade. Os crentes acreditam na Providência Divina, temem a ira dos deuses pelos homens se levantarem e dizerem com desassombro que já não desejam viver e que preferem mergulhar nessa Noite Escura.

E depois temem, lá no fundo, que os ateus e os agnósticos tenham razão...

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