Notas Soltas, entre a ironia e a cólera.
Ministério Público – Na terceira vez que entrou em período eleitoral, prejudicando o PS, criou uma investigação preventiva para arquivar suspeitas graves sobre o líder do PSD; depois, inventou outra para, através da imprensa, criar suspeitas sobre o líder do PS.
PM – Montenegro foi à Madeira inspirar-se em Miguel
Albuquerque para aprender com o exemplo a ganhar as eleições. Não foi por acaso
que prometeu continuar a governar (-se), mesmo que fosse constituído arguido. É
a ética a render votos.
Funeral do Papa – Marcelo, Montenegro, Aguiar Branco e Paulo
Rangel vão ao funeral do Papa, e deixam o Moedas. Acompanham o Papa à última
morada, mas regressam. É, aliás, o regresso que preocupa, depois de gozarem a
época baixa da hotelaria romana!
André Ventura – O homem é tão pequenino que cabe numa casa
de 30 m2 onde cabem ainda o Moedas e as malas do Miguel Arruda.
Trump há de orgulhar-se dele por ver no discípulo um modelo tão inspirador.
MAI – Em 14 de abril disse ignorare em absoluto o apagão do
capítulo sobre a extrema-direita do Relatório Anual de Segurança Interna (RASI)
e como o Governo não mente só pode presumir-se uma relação difícil com a
verdade e fácil com o álcool. (V/foto)
PR – O homem gosta de funerais, mas podia ter-nos poupado às
suas divagações sobre a vida eterna e à convocação dos telespetadores para
comunicar estados de alma às 20H00 quando podia não o fazer ou tê-lo feito a
qualquer hora.
25 de Abril – Depois de ter substituído o PM, o PAR e a
maioria, e alterado a correlação de forças na AR, o PR não podia desejar melhor
para preitear o pai do que deixar o país de luto no 25 de Abril e com as forças
antidemocráticas à solta. Isto não se inventa.
25 de Abril (2) – A emigração do Estado e o luto papal no
dia da Liberdade é a maior canalhice de 51 anos. Isto é o recreio do PR, PM e PAR
que exoneram o patriotismo, a democracia e a decência e transformam o Estado
em offshore da democracia.

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