O azougado Nuno Melo do CDS e o Livre
Nuno Melo, saprófita de Montenegro, atingiu no debate com o Livre um momento de glória e a apoteose da sua indigência política.
O ministro Melo pode ter herdado do cónego Melo e de Portas a
maldade e o gosto das armas, mas falta-lhe a inteligência de qualquer deles. Só
mantém o convencimento dos néscios para exibir a superioridade de que se julga
ungido.
Na última sexta-feira foi à TVI debater com uma deputada do
Livre as propostas da AD, convicto de que a experiência de asno venceria a
adversária com sobranceria.
Esquecido das gafes em que é useiro, começou por confundir a
deputada Isabel Mendes Lopes com o Bloco de Esquerda e quando a oponente lhe
lembrou que quem devia estar ali era Montenegro, a debater com o líder do
Livre, disse que a CDU já fizera o mesmo, enviando uma deputada do PEV.
Nuno Melo estava tão empolgado a defender a Nato quando
Isabel Lopes lhe lembrou a gafe do Atlético Norte que a admoestou por o Livre
querer sair da Nato. E, perante o desmentido da deputada, quem quer sair é
Trump, Nuno Melo acusou-a de não apoiar o «Eixo do Atlético Norte» (sic).
O homem tem queda para o desporto!
Na campanha eleitoral das últimas eleições legislativas, Nuno
Melo acabou um comício a apelar a uma vitória robusta em … Pedro Nuno dos
Santos!
Neste debate, Nuno Melo acusou todas as oposições de
responsáveis pelas eleições que Montenegro provocou: «Fizeram cair um Governo
que nos resultados realmente era notável e era elogiado no mundo inteiro» –
disse Melo – no mundo inteiro! E arredores?
Deixem o Luís governar-se – digo eu. A AD omite o pronome pessoal!
Além da indigência de quem partilha com o Chega o ideário e só se lhe conhece a ideia de reconquistar Olivença, Nuno Melo ainda está a muitas gafes do dia das eleições.
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