Boa decisão do «bloco central»

As alterações no campo da Justiça são globalmente positivas e merecem aplauso.

Pouco interessa que rejubile o PSD, é o País que ganha.

Os acordos PS/PSD não são necessariamente maus. Neste caso são boas as notícias e constituem um alívio em relação ao que o PSD e o CDS eram capazes de fazer.

Comentários

Anónimo disse…
Assim seja, Eminência.
Anónimo disse…
A notícia é boa, e alguma reticência dos senhores doutores de leis não é forçosamente um sinal negativo.
Entretanto, o sr.Pulido Valente já veio sugerir que "a segurança social, a saúde, a educação, a economia, as finanças, mesmo a administração do estado ficam claramente fora da matéria a negociar ou negociável com o eng. Sócrates. A credibilidade da oposição não está em ajudar o governo, comprometendo o seu carácter e o seu futuro".
A ideia de bem comum colectivo não existe na engrenagem mental destes iluminados. Para eles, ser oposição é por força opor-se, e tratar do seu futuro. E o poder é uma espécie de bailinho, ora agora mamas tu, ora agora mamo eu. O povo que emigre, claro!
Anónimo disse…
Os acordos de regime são, politicamente, o "centrão".
A "bissectriz política" de posições partidárias que - em princípio - devem ser diferentes, o que por si só tem algum significado.

Por outro lado, podem reflectir situações de certo modo extremadas (caso da Justiça), ou então problemas graves que ultrapassam largamente a duração das legislaturas. Esta última parece ser a situação da Segurança Social.
Todavia, vamos ao problema que levanta S. Eminência na sua sábia oratória: - a liderança deste processo...de concertação política.

Irremediávelmente comprometida!

Senão vejamos:
Há poucos dias o PSD lança um projecto de reforma da segurança social, Sócrates rejeita-o (o Min. Trabalho e da Solidariedade Social é mais radical: repudi-a!) e hoje, em Lamego, o Prof. Cavaco insiste na necssidade do pacto.

Quando sair (...se sair), por onde vai parar a liderança?
Respondo: para grande número de portugueses em Cavaco... que, paulatinamente, vai construindo esse tal "centrão". Foi isso, sob diversas matizes, que foi apresentado na sua candidatura à presidência.

Vamos ver no que isto dá!
Os portugueses querem os problemas resolvidos, é certo, mas fizeram escolhas nas últimas legislativas Que não podem (não devem)ser ultratapassadas pelas últimas presidenciais. São duas coisas diferentes.
Anónimo disse…
"Somos nós que pagamos as pensões dos nossos pais e os nossos filhos pagarão as nossas.
Este é o sistema que herdamos e que queremos manter.
Não queremos um sistema que seja cada um por si.
O Governo tem as suas propostas para responder aos problemas actuais, mas o Governo sabe o que quer e sabe também aquilo que não quer.
Nós não queremos a privatização da Segurança Social".

Sócrates, Primeiro-ministro e secretário-geral do PS, na abertura do Fórum Novas Fronteiras.

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