Médicos contra novas taxas moderadoras

E NÓS TAMBÉM.

Comentários

Anónimo disse…
porquÊ?
Anónimo disse…
Porto, 2006.09.22
Taxas Moderadoras.
Os serviços de Saúde andam mal e isso já foi referido aqui neste espaço. Eu acho que a Saúde devia ser a menina dos olhos bonitos do Governo e não é. Estranhamente o Ministro é uma figura imponente de formação científica e experiência profissional que não tem equivalência no trabalho desenvolvido. E era fácil tê-la; bastava apenas que fosse socialista.
JS
JS
Anónimo disse…
Resposta:

A estreita margem entre a saúde «tendecialmente gratuita» e o desvirtuamento da Constituição não permite as ameaças que pairam sobre os utentes nem se aceitam que partam de um ministro do PS.
Anónimo disse…
A minha resposta foi para «idiiota» mas, entretanto, caiu o comentário de JS que subscrevo.
Anónimo disse…
Correia de Campos optou por encetar num caminho político embaraçoso para o PS.
Se há coisas de peso político e de grande alcance social que o PS se pode urgulhar é a criação, sob o entusiasmo do Dr. António Arnaut, do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O SNS tem, ao longo dos anos, sofrido vários dissabores - um dos mais graves, com a conivência do PS, foi a introdução no texto constitucional da subtil palavra "tendencialmente" - mas, no essencial, ainda se mantêm de pé.
Correia de Campos é um especialista em economia da saúde.
Mas, por exemplo, é natural que saiba pouco de hospitais, embora possa ter lido muitos livros. De facto, na área hospitalar, para além da formação em administração hospitalar pela École de Rennes, França - nunca teve um contacto regular e assiduo com a realidade hospitalar do nosso País. Nunca trabalhou num hospital. Coleciona títulos (de especialista, de professor, etc.).
Embora saibamos que a saúde não se resume à realidade hospitalar (é somente um dos seus múltiplos vectores)a ignorância deste meio dá origem às aleivosias com que nos presenteou esta semana.
Nós temos o vício de considerar que um professor Professor Catedrático da Escola Nacional de Saúde, Pública será obrigatóriamente um bom ministro da Saúde. Isto é, pensamos que "obrigatoriamente" terá a sensibilidade política para entender a saúde no terreno - onde se jogam os factores humanos, sociais e culturais. Nada mais falso.
O ataque ao SNS disferido pelo ministro é subsidiário da sua formação em economia da saúde mas é, também, a maior prova de inabilidade política - com tremendos reflexos para os homens e mulheres deste País que depositaram confiança no PS.
As taxas moderadoras começaram com a justificação de moderar o consumo indiscriminado da saúde (o que em si é uma ideia polémica).
Faltava alguém para dar o salto, fazer o trabalho sujo, de transformar essas taxas num descarado meio de financiamento do SNS pelos cidadãos.
Quando a direita está no poder C. Campos fala pouco, tem os seus negócios na área da Saúde, ou está ao serviço do Banco Mundial. Quando o PS chega ao poder logo aparece para cumprir os tenebrosos designios (destruição do SNS) que essa direita não consegue, nem tem coragem para implementar.
Um ministro que "atrapalha" e, na realidade, compromete o PS.
Em qualquer País governado à esquerda as últimas elucubrações deste ministro teriam sido um expedito passaporte para regressar a Torredeita, no gozo de uma pacata reforma e para descanço dos portugueses.

Apetece apelar: pela sua "saudinha"!
Anónimo disse…
xiiiiiiiiiiiii
Ó Esperança, tem cuidado... olha que se os boys do teu partido lêm o que escreves, os teus desajados "tachos" vão por água abaixo....
Ai, se o Sócrates sabe... ( a verdade é que ele deve-se estar a cagar para ti, pois nem imagina quem tu és, nem nunca ouviu falar de ti)
Anónimo disse…
é-pá

Foi no osso. Nem eu próprio, com esforço, conseguiria dizer melhor.

Mas vá lá: CC leu livros, concerteza muitos, mas isso é insuficiente para saber alguma coisa de saúde. Se economia da saúde é ir buscar dinheiro ao bolso do cidadão doente isso podia ser feito com um estágio na ANF e escusava de sair de Portugal.

CC é muito mau. Mau porque arrogante perante quem o fez ministro - o PS e os seus eleitores; mau porque imbuído de um espírito autocrático e antihospitais continua o seu combate quixotesco contra os médicos - os outros, não os seus. Mau porque propositadamente ataca globalmente o sistema que tem muito a ser melhorado, não com um sentido paulatino e reformista mas ciente que ele não tem tempo de se adaptar à mudança.

A estrutura fora do SNS está montada. Os médicos fogem para o privado às centenas.

O Grupo Português de Saúde, a CGD, o BES e o BCP, todos preparados para entrar no negócio agradecem. Nesse momento veremos para quem irá trabalhar.

Os médicos de família (MF) que o suportam e os corpos sociais da sua associação a quem colocou em áreas do poder para lhe fazerem a cobertura que se cuidem.

É que já não entram no 2º Acto. Podem estar contratados outros actores. Mais caros mas mais eficazes.

Mensagens populares deste blogue

Divagando sobre barretes e 'experiências'…

26 de agosto – efemérides