PSD e CDS em mais uma página negra da sua história

O mais temível aconteceu.
O PSD e o CDS preferem assobiar para o lado, preferem não repudiar as acções e as palavras vis do edil de Santa Comba.
As pessoas passam, mas as instituições ficam.

PSD e CDS vão acumulando nódoas, manchas terríveis que não poderão ser apagadas...

Comentários

e-pá! disse…
A crise económica não acarreta, únicamente, consequências sociais gravíssimas.
Ela, também, delimita e clarifica os campos políticos. Aprofunda as fracturas políticas.
Estamos a assistir a esta parada de violentação e de deturpação do 25 de Abril em Santa Comba Dão, na Região Autómona da Madeira, etc.

E, na casa da Democracia, que deveria ser a AR, promove-se uma iníqua cobertura destes malabarismos.
Com todo o tipo de equilibrismos e irracionalidades que uma argumenação formal, burocrárica, aparentemente, proporciona.
Provavelmente - isso fica para mais tarde - concluirão que o 25 de Abril foi "ilegal", porque não consultou, em devido tempo´e com respeitosa vénia as extintas Assembleia Nacional e a Câmara Coorporativa...

Haja decoro que a dignidade já despareceu...
O PSD e o CDS fingem que assobiam para o lado. Não repudiam as palavras do edil de Santa Comba porque estão de acordo com elas. Não é a Câmara de Santa Comba governada por uma coligação PSD/CDS?
Efectivamente as nódoas vão-se acumulando. Veja-se por exemplo a condenação de Portugal pelo Tribunal Europeu por causa da bravata do menino Paulo Portas contra o chamado "barco do aborto".
Quanto ao "Largo Dr. Salazar" em Santa Comba, o que me admira e desgosta é que a placa com o nome imundo ainda lá esteja. Em primeiro lugar, porque o Poder Central (Governo e Parlamento)não a proibiu; em segundo lugar porque ainda não houve uns jovens "com eles no sítio" que fossem lá com uma marreta eliminar o abcesso purulento. Ah!, se eu e os "rapazes da minha idade" tivéssemos menos 40 anos...
e-pá! disse…
Hoje, na Região Autónoma da Madeira, não se efectuaram comemorações do 25 Abril.
Esta auto-exclusão da Madeira do regime vigente em Portugal é, quer o Sr. Alberto João Jardim goste ou não, no campo político extremamente relevante em termos de valores da República e uma intolerável violação da coesão nacional.

Mais, em jeito de provocação alguns energúmenos passearam-se pelo centro do Funchal, agitando a bandeira da "Flama" (movimento separatista, dirigido por um deputado regional do PSD/M) que o Presidente do Governo Regional costuma agitar quando está em dificuldades orçamentais.
Portanto, atenção aos bolsos por ele deve estar a aparecer por aí...

O PR, aparentemente tão determinado na defesa das instituições, não tem sabido lidar com estes constantes (e já cansativos) desmandos e provocações ao regime democrático...

Ou é falta de jeito ou é feitio!
andrepereira disse…
Caro é-pá: em Coimbra a CMC e o Dr. Encadernação também nada fizeram... Uma vergonha. Valeram as associações cívicas e um belo convívio desde as 6 da tarde na sede do PS com a JS, umas sandes e boa conversa.
Em Ançã homenageámos Jaime Cortesão, em Cantanhede houve debate político e participação musical de crianças e jovens. São as diferenças culturais e os ínidices de grandeza moral que se notam nestes dias.
andrepereira disse…
queria dizer, Dr. Encarnação. Foi lapso derivado do cansaço da hora
e-pá! disse…
Caro André:


Como diz o Povo - fugiu-lhe a boca para a verdade...

De facto o Dr. Encarnação parece andar a encadernar tudo o que - nesta Lusa Atenas - mexe ou pode vir a mexer, isto é: recuperação do património histórico, a desertificação da área histórica, a integração dos diferentes polos da Universidade na polis, o insuportável encalhe do Metro, as não-soluções do trânsito citadino (baseadas ainda nas "machadianas" rotundas), a sua frustrada candidatura ao PE, as maldicências dos vereadores PSD dissidentes..., pensando que, deste modo, embrulhava os problemas.

O grande equívoco poderá estar entre uma impertinente confusão entre encadernar e embrulhar...

Com este "savoir faire" acabou por ser constituído arguido e, com certeza, usará os diferentes materiais encadernados para a sua defesa.

Entretanto, tem eleições...à porta.

Precisa, ele próprio, de uma nova encadernação, isto é, de um novo traje, para exibir aos conimbricenses...
Esta história é como ler aquele livro ( Os miseráveis )
Esta história é como ler aquele livro ( Os miseráveis )

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