Ponte Europa felicita o grande democracta e excelso PR cuja cultura e sentido de Estado fizeram dele uma referência inapagável. É um combatente da liberdade e figura cimeira da nossa história.
Está de parabéns com toda a certeza. No entanto, nada me consegue convencer que foi boa escolha para candidato à presidência. E a teimosia da cúpula do PS em afirmar esse candidato sem procurar um consenso dos partidos de esquerda foi a principal razão pela qual temos que aguentar aquela tragédia que temos em Belém.
Esperança: o Rui tem razão. Para grande pena minha também, nós estávamos errados: o Soares já não se deveria ter candidatado: não por falta de capacidade e inteligência política, como passados 4 anos se comprova, mas porque o água não passa duas vezes debaixo da mesma ponte. É assim a República e ainda bem!
Contudo, e apesar de tudo, teima em não ter o final político que merecia. Não precisava continuar esta senda contra Alegre. Uma pena. Ver no Jornal I. Só quem andou com Manuel Alegre naquela campanha percebeu quanto estavam errados os que ainda acreditaram em Soares. É bem verdade, André: a àgua não passa duas vezes.... E aquela teimosia, Rui, foi um ressaibo continuado por alguns que ainda hoje não perceberam o que foi a qualidade do acto cívico que Manuel Alegre permitiu que tivéssemos vivido. Nestes termos, não tem havido tantos momentos iguais depois do 25 de Abril. Manuel Alegre ensinou a muita gente o termo CIDADANIA, ele já existia mas nunca ninguém teve a coragem de agarrar nele, porque para alguns é demasiado perigoso, tem um poder centrifugador e à quem tenha medo de não ter força para se agarrar.
Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
“Comemora-se em todo o país uma promulgação do despacho número Cem da Marinha Mercante Portuguesa, a que foi dado esse número não por acaso, mas porque ele vem na sequência de outros noventa e nove anteriores promulgados...” “A minha boa vontade não tem felizmente limites. Só uma coisa não poderei fazer: o impossível. E tenho verdadeiramente pena de ele não estar ao meu alcance.” “Neste almoço ouvi vários discursos, que o Governador Civil intitulou de simples brindes. Peço desculpa, mas foram autênticos discursos.” “A Aeronáutica, como várias vezes disse, é um complemento da navegação marítima, pois com o progresso da técnica e a rapidez da vida de hoje, era necessário por vezes chegar mais depressa.” “O caminho certo é o que Portugal está seguindo; e mesmo que assim não fosse não há motivo para nos arrependermos ou para arrepiar caminho” [1964] “Eu devo dizer que as incompreensões e as críticas – e quando me refiro ás críticas refiro-me àquelas que não sã...
Comentários
Também penso que não devia ter feito do confronto com Cavaco o último combate da sua vida.
Mas repito o que disse no post.
Foi pena ter insistido num combate, que perdeu, com o que viria a ser o pior PR da nossa democracia.