Salazar – um déspota cruel a quem não faltaram cúmplices
Em 25 de Abril de 1974 foi derrubada a ditadura fascista. Os próceres do regime, após o susto inicial, conformaram-se com a democracia à espera da desforra que não veio.
Com o decorrer do tempo o fascismo converteu-se em ditadura para depois se tornar em mero regime autoritário. Agora, perdida a vergonha e a memória, já regougam aí alguns crápulas que era, apenas, um regime diferente, o outro regime.
José Hermano Saraiva, cúmplice da ditadura e ministro fascista faz a discreta apologia do biltre que transformou Portugal em quinta e os portugueses em emigrantes.
A guerra colonial passou a guerra do Ultramar e os soldados mortos, vítimas da guerra injusta e criminosa, a «Heróis do Ultramar». Os crimes cometidos contra as forças de libertação de Angola, Moçambique e Guiné são agora ações patrióticas de manutenção de paz e os assassínios, sob tortura, a atos de legítima defesa.
E, assim, numa lenta evolução semântica, o crime virou cumprimento do dever e os seus cúmplices heróis da Pátria.
Foi esta incúria que corroeu a honra, sepultou a memória e conduziu à absolvição dos crimes da mais longa ditadura europeia. Salazar é hoje um crápula de rosto humano, um verme exumado para vergonha de um país que não teve a coragem de o julgar.
Agora, quando morrem os seus serventuários, a Pátria fica de luto e a honra de férias.
Comentários
Permitiu que enriquecesse quem ele quis, fez com que empobrecessem os outros; e secretamente desprezou-os a todos.
Para além de explicações espúrias sobre o seu trajecto político durante o salarazismo e marcelismo, quando confrontado com as mortes perpetradas pelo regime fascista contra os portugueses que lutavam pela liberdade, considerou-as eufemísticamente como …'excessos'!
E, o pior, embalado em conjecturas avulsas acabou por atribuir a Marcelo Caetano a autoria política da ‘revolta das Caldas’ (16 de Março de 1974) que, através dessa ‘manobra’, pretenderia ‘livrar-se’ do almirante Tomás. Uma verdadeira e insuportável ‘inculcação histórica’ ao arrepio de toda a memória viva e vivida à volta do 25 de Abril.
Esta aberrante manipulação levantou-me sérias dúvidas sobre a sua competência, rigor e isenção como historiador, predicado que exibiu durante décadas em sucessivos programas televisivos.
Já nem falo da arrepiante concepção do ditador/'santo'...
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