UM VÓMITO DE CAVACO SILVA
Há dias, a propósito do novo governo grego, Cavaco bolçou umas inadmissíveis alarvidades que mais uma vez envergonham Portugal e os Portugueses.
Em primeiro lugar, não tinha nada que "botar faladura" sobre o governo democraticamente eleito de um País estrangeiro com o qual Portugal tem relações diplomáticas e que nunca nos atacou. Sobretudo quando nunca se lhe ouviu uma palavra sequer de discordância relativamente a outros países, como a Alemanha, que nos oprimem, nos desprezam e até nos insultam, de modo a justificar, no mínimo, um protesto diplomático.
Depois, em vez de se solidarizar com a Grécia, que é, como nós, vítima da troika e ousou bater-lhe o pé, solidarizou-se cobardemente com os nossos comuns algozes. Foi "a voz do dono", limitando-se a papaguear o discurso das merkels do norte da Europa. Em vez de falar como Presidente de Portugal e dos Portugueses, falou como um comissário das potências estrangeiras que nos oprimem e cujos diktats a corja que nos governa aceita servilmente. Atuou como presidente do seu PPD e não como Presidente de Portugal.
Disse, em substância, que não havia maneira de os gregos "aprenderem a lição", subentendendo o humilhante lugar comum de que nós somos os "bons alunos", que suportamos mansamente "o castigo" pelos nossos "desvarios".
Enfim, uma vergonha!
E as eleições presidenciais são só em 2016! Pobre país o nosso...
Em primeiro lugar, não tinha nada que "botar faladura" sobre o governo democraticamente eleito de um País estrangeiro com o qual Portugal tem relações diplomáticas e que nunca nos atacou. Sobretudo quando nunca se lhe ouviu uma palavra sequer de discordância relativamente a outros países, como a Alemanha, que nos oprimem, nos desprezam e até nos insultam, de modo a justificar, no mínimo, um protesto diplomático.
Depois, em vez de se solidarizar com a Grécia, que é, como nós, vítima da troika e ousou bater-lhe o pé, solidarizou-se cobardemente com os nossos comuns algozes. Foi "a voz do dono", limitando-se a papaguear o discurso das merkels do norte da Europa. Em vez de falar como Presidente de Portugal e dos Portugueses, falou como um comissário das potências estrangeiras que nos oprimem e cujos diktats a corja que nos governa aceita servilmente. Atuou como presidente do seu PPD e não como Presidente de Portugal.
Disse, em substância, que não havia maneira de os gregos "aprenderem a lição", subentendendo o humilhante lugar comum de que nós somos os "bons alunos", que suportamos mansamente "o castigo" pelos nossos "desvarios".
Enfim, uma vergonha!
E as eleições presidenciais são só em 2016! Pobre país o nosso...
Comentários
E vamos ver o que "nós" vamos fazer em 2016.
acastro
"é um fenómeno curioso: o país ergue-se indignado, come, bebe e diverte-se indignado, mas não passa disto falta-lhe o romantismo cívico da agressão somos, socialmente, uma colectividade pacífica de revoltados "
[Miguel Torga]
Oportuna citação.