Passos Coelho, este PSD e o País Miguel Relvas, Marco António e Paulo Júlio dirigiram a central de intoxicação que, das redes sociais da Internet foi alargada à comunicação social tradicional, e foi responsável pela ascensão de Passos Coelho, de líder precário do PSD a PM de vocação vitalícia. Na política, após liderança da JSD, não tivera qualquer função executiva, e na atividade privada, além de homem de mão de Ângelo Correia, não ultrapassou a administração de uma empresa de aproveitamento de fundos europeus (Tecnoforma) para cursos exóticos, técnicos de aeródromos e heliportos da zona centro, de cuja falência se encarregou antes de o fazerem PM. Depois de Cavaco Silva ter chegado a PR, o PSD, aturdido, foi incapaz de reagir, ainda a lamber feridas dos seus dois últimos primeiros-ministros, Durão Barroso, cúmplice da invasão do Iraque, e Santana Lopes. Quando, pela primeira vez, a direita conseguiu um PR culto, inteligente e sem negócios nebulosos, continua prisioneira