Síria – Crime intolerável ou armadilha sinistra?
Com os jihadistas da Al Qaeda e do Estado Islâmico desbaratados, isto é, com a guerra ganha, Bashar al-Assad precisava de ser demasiado estúpido ou demente para assassinar 49 civis, com armas químicas, no último reduto rebelde e sem especial relevância estratégica, na região de Ghouta [Damasco oriental], em vez de pensar na reconstrução do país.
Admito a ausência de escrúpulos do regime e a falta de qualquer sentido de humanidade do presidente da Síria que resta, depois da destruição e sofrimento a que não são alheios os interesses geoestratégicos das grandes potências, mas tenho dificuldade em entender um suicídio, depois da vitória.
Sabe-se que nas guerras a primeira vítima costuma ser a verdade, embora nesta haja já milhões de pessoas que tiveram o azar de nascer ou estar num sítio onde a geopolítica não os deixou viver.
De que vale, aliás, a verdade para quem vagueia pelo mundo à espera de sobreviver, em busca da paz e de uma ocupação, quase sempre já sem família ou com ela destroçada?
A gravidade das armas químicas, o sentimento de ódio que despertam e o alarme que causam não podem deixar o mundo na dúvida. É aqui que os inspetores da ONU devem ser privilegiados na investigação que, ao contrário ao que aconteceu no Iraque, esclareça quem as usou, de onde vieram e quem foram os cúmplices.
O pretexto para o enfrentamento entre a Rússia e EUA é um preço demasiado alto para a Humanidade. Ninguém pode tolerar que o alegado “animal” da Síria e o que assim o designou, possam destruir os homens do Planeta, porque voltaram os tempos em que os animais falam… e decidem a sorte dos humanos.
Apostila – Qualquer relação da imagem com o texto é pura coincidência.
Post Scriptum – O perigo de confronto aumentou com o veto russo à proposta dos EUA para investigar alegados ataques químicos na Síria, num arriscado jogo do gato e do rato entre dois líderes pouco confiáveis. (Cerca das 23H00 TMG de 10-04)
Admito a ausência de escrúpulos do regime e a falta de qualquer sentido de humanidade do presidente da Síria que resta, depois da destruição e sofrimento a que não são alheios os interesses geoestratégicos das grandes potências, mas tenho dificuldade em entender um suicídio, depois da vitória.
Sabe-se que nas guerras a primeira vítima costuma ser a verdade, embora nesta haja já milhões de pessoas que tiveram o azar de nascer ou estar num sítio onde a geopolítica não os deixou viver.
De que vale, aliás, a verdade para quem vagueia pelo mundo à espera de sobreviver, em busca da paz e de uma ocupação, quase sempre já sem família ou com ela destroçada?
A gravidade das armas químicas, o sentimento de ódio que despertam e o alarme que causam não podem deixar o mundo na dúvida. É aqui que os inspetores da ONU devem ser privilegiados na investigação que, ao contrário ao que aconteceu no Iraque, esclareça quem as usou, de onde vieram e quem foram os cúmplices.
O pretexto para o enfrentamento entre a Rússia e EUA é um preço demasiado alto para a Humanidade. Ninguém pode tolerar que o alegado “animal” da Síria e o que assim o designou, possam destruir os homens do Planeta, porque voltaram os tempos em que os animais falam… e decidem a sorte dos humanos.
Apostila – Qualquer relação da imagem com o texto é pura coincidência.
Post Scriptum – O perigo de confronto aumentou com o veto russo à proposta dos EUA para investigar alegados ataques químicos na Síria, num arriscado jogo do gato e do rato entre dois líderes pouco confiáveis. (Cerca das 23H00 TMG de 10-04)
Comentários
É EXACTAMENTE O OPOSTO!
O veto russo relativamente à proposta dos terroristas americanos apenas (e este apenas não é pouco!) evitou mais um circo de “faz de conta que vamos investigar, mas se quiserem já temos aqui o relatório final”.
Por seu turno aquilo que o Carlos Esperança reclama, foi exactamente o que a Rússia propôs e que os EUA VETARAM!
Andas, provavelmente, a ver muita PROPAGANDA RASCA via RTP/SIC/TVI/ETC!
Sugiro que vejas o vídeo integral das reuniões do conselho de segurança e depois já não escreves tantas incongruências!