Efeméride – 7 de novembro de 1867
Há 151 anos, nasceu em Varsóvia Marya Sklodowska Curie, a notável cientista que será sempre uma referência mundial a estorvar preconceitos contra a mulher.
Teve uma vida difícil pois trabalhou para que a irmã mais velha pudesse tirar o curso de Medicina e ser esta, depois, a custear-lhe os estudos na Sorbonne, em condições precárias de habitação e de alimentação deficiente.
Após o casamento, em França, assumiu o nome de Marie Curie e foi aí que desenvolveu a sua atividade científica que a levou a receber duas vezes o Prémio Nobel, primeiro o da Física, em 1903, e, depois, o da Química, em 1911.
Grande cientista, mulher e agnóstica, numa época em que o sexo feminino e a opção filosófica a condenariam ao ostracismo, permanece a grande referência de Mulher do fim do século XIX e início do século XX.
A investigação destruiu-lhe os órgãos e abreviou-lhe a morte. A radioatividade de cujo estudo foi pioneira, primeira mulher a ocupar uma cadeira de professora na Sorbonne, tornou-a uma referência da ciência e um exemplo de Mulher.
Quando os preconceitos se mantêm em relação às mulheres e se respeitam profetas que as menosprezam, Marie Curie é a prova de que vale mais uma mulher inteligente e determinada do que todos os profetas misóginos, analfabetos e devotos.
Recordá-la é uma homenagem a todas as mulheres que têm do sofrimento o quinhão maior e da liberdade severas restrições.
Obrigado, Marie Curie.
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