El Salvador e o aborto
El Salvador não é um país, é uma reserva do catolicismo jurássico que contamina todas as instituições, subverte os direitos da mulher e indigna os humanistas.
Em El Salvador o aborto espontâneo pode conduzir a severas penas de prisão e não há perigo de vida da mãe, malformação do feto ou violação da mulher que faça tremer a mão de um juiz ou inquiete a consciência dos legisladores. Desde 1998 a lei não permite exceções que evitem a violência da pena.
Se o aborto fosse masculino talvez fosse um sacramento; assim, é mais um anátema para a difícil condição da mulher, frequentemente pobre, rural e pouco instruída.
Em 11 de outubro de 2017 a justiça confirmou a sentença de 30 anos para Evelyn Cruz, de 19 anos, num caso manipulado por organismos que procuravam legalizar o aborto no país.
Uma jovem, Imelda Cortez, cujos testes provaram ter um défice cognitivo e emocional, está em risco de enfrentar 20 anos de prisão depois de tentar abortar um bebé concebido na sequência de várias violações, desde os 12 anos, por parte do seu padrasto. A vítima desconhecia que estava grávida e, depois de ter passado uma semana no hospital e dar à luz a criança que, aliás, sobreviveu, seguiu para a prisão.
A saúde reprodutiva da mulher é indiferente ao clero reacionário de El Salvador, o clero cuja influência nos órgãos do poder e nos resultados eleitorais é decisiva. Uma tentativa de aborto, no caso de a mulher chegar a um hospital para salvar a vida, é habitualmente denunciada e entregue à justiça pelos próprios médicos.
El Salvador é um dos cinco países com proibição total do aborto, com Nicarágua, Chile, Honduras e República Dominicana a acompanharem a violência e o anacronismo legal. A lei antiaborto é das mais violentas do mundo, levando a que as mulheres que sofrem abortos espontâneos se possam tornar suspeitas de terem induzido um aborto, e poderem ser presas por assassinato.
Em El salvador parece ter sobrevivido a misoginia e a Inquisição como pesada herança da evangelização espanhola. Por lá ficou a língua, a violência e a fé, sendo a primeira o único património a merecer respeito.
Em El Salvador o aborto espontâneo pode conduzir a severas penas de prisão e não há perigo de vida da mãe, malformação do feto ou violação da mulher que faça tremer a mão de um juiz ou inquiete a consciência dos legisladores. Desde 1998 a lei não permite exceções que evitem a violência da pena.
Se o aborto fosse masculino talvez fosse um sacramento; assim, é mais um anátema para a difícil condição da mulher, frequentemente pobre, rural e pouco instruída.
Em 11 de outubro de 2017 a justiça confirmou a sentença de 30 anos para Evelyn Cruz, de 19 anos, num caso manipulado por organismos que procuravam legalizar o aborto no país.
Uma jovem, Imelda Cortez, cujos testes provaram ter um défice cognitivo e emocional, está em risco de enfrentar 20 anos de prisão depois de tentar abortar um bebé concebido na sequência de várias violações, desde os 12 anos, por parte do seu padrasto. A vítima desconhecia que estava grávida e, depois de ter passado uma semana no hospital e dar à luz a criança que, aliás, sobreviveu, seguiu para a prisão.
A saúde reprodutiva da mulher é indiferente ao clero reacionário de El Salvador, o clero cuja influência nos órgãos do poder e nos resultados eleitorais é decisiva. Uma tentativa de aborto, no caso de a mulher chegar a um hospital para salvar a vida, é habitualmente denunciada e entregue à justiça pelos próprios médicos.
El Salvador é um dos cinco países com proibição total do aborto, com Nicarágua, Chile, Honduras e República Dominicana a acompanharem a violência e o anacronismo legal. A lei antiaborto é das mais violentas do mundo, levando a que as mulheres que sofrem abortos espontâneos se possam tornar suspeitas de terem induzido um aborto, e poderem ser presas por assassinato.
Em El salvador parece ter sobrevivido a misoginia e a Inquisição como pesada herança da evangelização espanhola. Por lá ficou a língua, a violência e a fé, sendo a primeira o único património a merecer respeito.
Comentários
ah, Hoje é o 40º aniversário do massacre de Jonestown. O infame Jim Jones...