Guerras – Quem ganha e quem perde


Nas guerras que os interesses económicos, financeiros e geoestratégicos fomentam, um pouco por todo o mundo, ganham certamente os fabricantes de armas, os países que as promovem e perpetuam, geralmente por intermédio de outros países, e perdem os desgraçados a quem as bombas, a fome e a tragédia batem à porta, levando as pessoas e o os haveres.

Apesar de as vítimas prediletas das guerras serem os pobres, há no horizonte perspetivas de que a próxima guerra, global e definitiva, traga alguma equidade na distribuição da desgraça.

Talvez sem ninguém para se queixar.

Comentários

Manuel Galvão disse…
O enfoque na produtividade também chegou à gestão dos aparelhos de guerra.
Com drones, tanques telecomandados, misseis teleguiados etc. poupam-se muitos soldados (remunerações, formação, fardamentos, equipamentos de guerra individuais), sargentos, oficiais, pilotos, etc.

Desde que em 1983 Ronald Reagan criou a "Strategic Defense Initiative Organization" é previsível que a próxima guerra seja quase unicamente suportada por máquinas de destruição, que dispensam exércitos que marcham para a morte (como nas duas últimas guerras mundiais).

A grande mortandade vai ser entre civis. Já tivemos disso um prenúncio eloquente no tratamento que os EUA deram ao Japão, no fim da 2ª GGuerra,



e-pá! disse…
As guerras (todas!) tem um substrato oculto que faz recordar um ditado africano:
"até que o leão aprenda a contar o seu lado da história, o conto da caça vai sempre glorificar o caçador".

PS- Claro que este ditado não pretende justificar - nem branquear - qualquer guerra e diz, tão-somente, respeito às leituras (históricas) do pós-guerra.

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