Guerras – Quem ganha e quem perde
Nas guerras que os interesses económicos, financeiros e geoestratégicos fomentam, um pouco por todo o mundo, ganham certamente os fabricantes de armas, os países que as promovem e perpetuam, geralmente por intermédio de outros países, e perdem os desgraçados a quem as bombas, a fome e a tragédia batem à porta, levando as pessoas e o os haveres.
Apesar de as vítimas prediletas das guerras serem os pobres, há no horizonte perspetivas de que a próxima guerra, global e definitiva, traga alguma equidade na distribuição da desgraça.
Talvez sem ninguém para se queixar.
Comentários
Com drones, tanques telecomandados, misseis teleguiados etc. poupam-se muitos soldados (remunerações, formação, fardamentos, equipamentos de guerra individuais), sargentos, oficiais, pilotos, etc.
Desde que em 1983 Ronald Reagan criou a "Strategic Defense Initiative Organization" é previsível que a próxima guerra seja quase unicamente suportada por máquinas de destruição, que dispensam exércitos que marcham para a morte (como nas duas últimas guerras mundiais).
A grande mortandade vai ser entre civis. Já tivemos disso um prenúncio eloquente no tratamento que os EUA deram ao Japão, no fim da 2ª GGuerra,
"até que o leão aprenda a contar o seu lado da história, o conto da caça vai sempre glorificar o caçador".
PS- Claro que este ditado não pretende justificar - nem branquear - qualquer guerra e diz, tão-somente, respeito às leituras (históricas) do pós-guerra.