Os eternos confrontos israelo-palestinianos
A insistência de Israel em novos colonatos, decisão corroborada pelos EUA, é o desafio reiterado ao direito internacional e uma provocação que acirra ódios e impede qualquer solução de paz no conturbado ambiente do Médio Oriente.
O PR dos EUA, ao considerar legais os colonatos israelitas construídos na Cisjordânia, rompe com uma posição de décadas partilhada pelos aliados e pela lei internacional e ajuda Netanyahu durante a indefinição sobre a formação do novo Governo em Israel.
Os horrores sofridos pelos judeus ao longo dos séculos, o cheiro a gás dos campos de concentração nazi e a orgia genocida do antissemitismo levaram a ONU a conceder uma pátria a um povo martirizado pela persistência em manter a identidade.
A má consciência mundial, três anos após a libertação de Auschwitz, esteve na origem da decisão, mas os fantasmas religiosos não deixaram de atiçar ódios a um país que foi outorgado aos judeus e de que os palestinianos nunca abdicaram.
Setenta e um anos depois, o imperialismo sionista cresce e os palestinianos não aceitam a existência de Israel. Este país, apesar das críticas que suscita e do fundamentalismo beato e agressivo dos judeus das trancinhas, é próspero e rege-se internamente por normas democráticas, mas é incapaz de aceitar o direito internacional, o que o torna um elemento perturbador da paz.
Os palestinianos islamizados até ao absurdo, pobres e abandonados, tornaram-se a carne para canhão das ambiciosas teocracias que emergem como potências regionais e o álibi para alterar o mapa geopolítico.
Os judeus acreditam que são o povo escolhido por Deus, os palestinianos têm a certeza de que Deus os ajudará a destruir Israel e os cristãos evangélicos dos EUA anseiam pelo regresso dos judeus à Palestina para apressarem o regresso de Cristo à Terra, para julgar os vivos e os mortos no Vale de Josafat.
A demência mística, os interesses geoestratégicos, a maldição do petróleo e os negócios internacionais, são um rastilho cada vez mais próximo do barril de pólvora que ameaça explodir o Médio Oriente e alastrar a guerra a outras regiões do globo.
De pouco valem posições equilibradas de quem se opõe simultaneamente à destruição de Israel e ao expansionismo sionista.
Sem paz entre judeus e palestinianos não há futuro para eles e sobram ameaças para o resto do mundo, e Trump é um inimigo declarado da paz e da liberdade.
O PR dos EUA, ao considerar legais os colonatos israelitas construídos na Cisjordânia, rompe com uma posição de décadas partilhada pelos aliados e pela lei internacional e ajuda Netanyahu durante a indefinição sobre a formação do novo Governo em Israel.
Os horrores sofridos pelos judeus ao longo dos séculos, o cheiro a gás dos campos de concentração nazi e a orgia genocida do antissemitismo levaram a ONU a conceder uma pátria a um povo martirizado pela persistência em manter a identidade.
A má consciência mundial, três anos após a libertação de Auschwitz, esteve na origem da decisão, mas os fantasmas religiosos não deixaram de atiçar ódios a um país que foi outorgado aos judeus e de que os palestinianos nunca abdicaram.
Setenta e um anos depois, o imperialismo sionista cresce e os palestinianos não aceitam a existência de Israel. Este país, apesar das críticas que suscita e do fundamentalismo beato e agressivo dos judeus das trancinhas, é próspero e rege-se internamente por normas democráticas, mas é incapaz de aceitar o direito internacional, o que o torna um elemento perturbador da paz.
Os palestinianos islamizados até ao absurdo, pobres e abandonados, tornaram-se a carne para canhão das ambiciosas teocracias que emergem como potências regionais e o álibi para alterar o mapa geopolítico.
Os judeus acreditam que são o povo escolhido por Deus, os palestinianos têm a certeza de que Deus os ajudará a destruir Israel e os cristãos evangélicos dos EUA anseiam pelo regresso dos judeus à Palestina para apressarem o regresso de Cristo à Terra, para julgar os vivos e os mortos no Vale de Josafat.
A demência mística, os interesses geoestratégicos, a maldição do petróleo e os negócios internacionais, são um rastilho cada vez mais próximo do barril de pólvora que ameaça explodir o Médio Oriente e alastrar a guerra a outras regiões do globo.
De pouco valem posições equilibradas de quem se opõe simultaneamente à destruição de Israel e ao expansionismo sionista.
Sem paz entre judeus e palestinianos não há futuro para eles e sobram ameaças para o resto do mundo, e Trump é um inimigo declarado da paz e da liberdade.
Comentários